Publicado em 3 de março de 2025 às 17:38
Os trabalhadores da empresa Ciclus Amazônia, responsável pela coleta de lixo em Belém, paralisaram suas atividades na manhã desta segunda-feira (03) devido a ameaças recebidas no Aterro do Aurá. Segundo relatos, eles estariam proibidos de adentrar a área do lixão por integrantes de uma facção criminosa, o que gerou receio entre os funcionários. Diante da situação, os trabalhadores aguardam na entrada da base da empresa no Aurá por medidas de segurança.>
Em nota, a Ciclus Amazônia afirmou que a saúde e a segurança de seus colaboradores são prioridades e que reuniu-se com representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrobel) e com o coronel responsável pela operação de segurança na área para discutir providências. Entre as ações adotadas estão o suporte médico e psicológico permanente, a restituição dos celulares roubados dos trabalhadores no incidente da última semana e o reforço do apoio das forças de segurança, incluindo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal.>
A empresa destacou que os órgãos de segurança intensificaram a atuação no local, com policiamento 24 horas no aterro, escolta dos caminhões da Ciclus até o ponto de descarte dos resíduos e rondas frequentes nas rotas próximas.>
Como parte das medidas para minimizar impactos à coleta de lixo na cidade, a Ciclus Amazônia anunciou a realização de uma força-tarefa para normalizar os serviços de resíduos inertes e assegurar a continuidade da coleta de forma segura e eficiente.>
A empresa reafirmou o compromisso com a manutenção de suas operações e a proteção de todos os envolvidos, garantindo que seguirá adotando todas as providências necessárias diante da situação.>