Publicado em 9 de setembro de 2024 às 11:28
A Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), deflagrou nos dias 4, 5 e 6 de setembro, a operação “Distributio” que deu cumprimento a mandados de busca e apreensão, e prisões temporárias de investigados envolvidos em crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, em Belém, Ananindeua, Porto Velho–RO e São Paulo–SP. Os mandados foram expedidos pela Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém.
A ação cumpriu cinco mandados de prisão e seis de busca e apreensão de investigações decorrentes da identificação de um núcleo criminoso responsável por uma rede de distribuição e venda de drogas na Região Metropolitana de Belém.
“As investigações iniciaram após a prisão em flagrante de um suspeito, em 2023, quando tentava despachar para Fortaleza (CE), através de uma transportadora, uma mala com sete tabletes de maconha prensada do tipo “skunk” juntamente com outra pessoa envolvida no esquema criminoso, sendo que na casa de um deles foram encontrados mais quatro tabletes de substância petrificada assemelhada a óxi (cocaína)”, explicou o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende.
Durante as investigações, foram apuradas informações imprescindíveis relacionadas a um grupo criminoso voltado à distribuição de drogas, principalmente em Belém. Após a análise das informações, indivíduos foram identificados em um vínculo permanente para a prática de condutas ilícitas, relacionadas ao tráfico de drogas.
“Importante ressaltar que, dentre os investigados, três são membros de facção criminosa e integravam a cúpula da organização. Dentre eles, um foi morto em confronto com policiais no Estado de Santa Catarina”, pontuou o delegado e titular da Divisão de Narcóticos, Davi Cordeiro.
Além dos três integrantes da facção criminosa, também foram cumpridos mandados contra um cabo da Polícia Militar, em ação conjunta com a Corregedoria da PM. Durante as buscas, foram apreendidos um automóvel, armas de fogo e diversos aparelhos telefônicos.
A operação contou com todo o apoio operacional e de inteligência de diversas forças de segurança, como a Divisão De Repressão Ao Crime Organizado (DRCO), Divisão De Investigações e Operações Especiais (Dioe), Polinter, Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Polícia Militar do Pará, Corregedoria da PM, Polícia Civil de São Paulo, Departamento de Inteligência da Polícia Civil de SP (Doip/Dipol), Polícia Civil de Rondônia, 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado de Rondônia (Draco1), Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core/PCSC).