Durante missa dos 'Santos Óleos', Dom Alberto Taveira fala sobre renúncia como Arcebispo de Belém

Dom Alberto apresentará seu pedido oficial de renúncia no dia 26 de maio, data em que completará 75 anos

Publicado em 17 de abril de 2025 às 09:21

Dom Alberto apresentará seu pedido oficial de renúncia no dia 26 de maio, data em que completará 75 anos
Dom Alberto apresentará seu pedido oficial de renúncia no dia 26 de maio, data em que completará 75 anos Crédito: Divulgação/@pascombelem

A missa dos Santos Óleos celebrada na manhã desta quinta-feira santa (17) na Catedral Metropolitana de Belém, no bairro da Cidade Velha, é uma celebração pontifícias de benção dos Santos óleos e renovação das promessas sacerdotais antes da sexta-feira da paixão. 

Esta é a última missa dos Santos Óleos de Dom Alberto Taveira como arcebispo de Belém. Durante a homilia, Taveira falou sobre sua saída como Arcebispo da Arquidiocese de Belém. 

Em sua homilia, Dom Alberto disse: “É com a Virgem Maria e debaixo de seu manto que aqui iniciei meu Ministério. Vim para dar minha vida, para ficar com cada um de vocês e aqui permanecerei. Fui enviado para que em plena fidelidade a Cristo, à sua Igreja e ao Papa, esta Igreja que vive em Belém, pastores e fieis, continue a ser obediente ao mandato de Jesus Cristo: “fazei isto em memória de mim”.

Após a homilia, Taveira falou sobre os anos de pastoreio na arquidiocese de Belém, que continuaria seu trabalho, não com a “mesma força de quando assumiu a Arquidiocese “. 

Dom Alberto apresentará seu pedido oficial de renúncia no dia 26 de maio, data em que completará 75 anos. 

No dia 7 de março de 2025, o Papa Francisco anunciou a nomeação de Dom Julio Endi Akamine, até então Arcebispo de Sorocaba (SP), como Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Belém do Pará. O anúncio foi feito pelo próprio Arcebispo Dom Alberto Taveira.

Em nota ao Roma News, a Arquidiocese de Belém afirmou que a homilia foi lida como de costume e será amplamente divulgada posteriormente. A carta de renúncia, conforme previsto pelo Direito Canônico, é um documento pessoal que será entregue diretamente ao Papa.