A família da paraense trans Bruna Cancio, encontrada morta na última quinta-feira, 25, ao cair do sexto andar de um prédio onde morava, na cidade de Rimini, na Itália, aguarda ansiosa os resultados da autópsia e do exame toxicológico do corpo, procedimentos que foram feitos neste sábado, 27, na Itália.
Em entrevista exclusiva ao Portal Roma News, a sobrinha de Bruna, Ingrid, contou que o laudo concluído deverá ser divulgado até a próxima terça-feira, 30 “O consulado nos ligou hoje avisando que seria feita a autópsia e que até a terça-feira, receberíamos o laudo concluído. Estamos muito angustiados sem informações sobre o caso. Desde quinta-feira tudo o que sabemos foi através da imprensa italiana, ou seja, as investigações estão em sigilo mas a imprensa tem conhecimento e a família não, isso que é difícil de entender“, explicou a jovem.
Ingrid disse ainda que o consulado do Brasil na Itália só repassa informações rasas à família, e que eles não estão tendo apoio de nada. Enquanto isso, segundo a outra sobrinha de Bruna, Beatriz Dias, a família está desesperada e precisa de ajuda para fazer o traslado do corpo da Itália para o Brasil, cujo custo é de R$ 90 mil reais. “A única coisa que sabemos através do consulado é a autópsia está sendo feita hoje, a prefeitura daqui não se manifestou, só fala que vão ajudar as não fazem nada, precisamos de ajuda para transportar o corpo assim que o resultado sair“, desabafou a jovem.
O resultado da autópisa pode vir a confirmar a suspeita da família, de que Bruna foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte, por conta das condições em que o corpo de Bruna foi encontado, apresentando machucados nos braços e também pelas marcas de sangue no parapeito do apartamento, que poderiam ser vestígios de uma briga corporal. A polícia italiana trabalha com a suspeita de assassinato. No momento, ninguém foi encontrado dentro da residência. Bruna era natural de Benevides, mas antes de ir morar fora do país com uma amiga, residia com a família no Município de Marituba.
