A família da paraense trans Bruna Cancio dos Santos, de 36 anos, que foi encontrada morta na última quinta-feira, 25, na cidade de Rimini, na Itália, pede ajuda nas redes sociais para fazer o traslado do corpo de Bruna até o Brasil.
No cartaz que está sendo divulgado, os parentes de Bruna pedem contribuições para arcarem com as despesas do transporte do corpo da Itália até Marituba, cidade aonde Bruna morava, que giram em torno de R$ 90 mil reais. A família também tenta conseguir o apoio do governo e do consulado local, com um pedido de “justiça” escrito na arte que está sendo compartilhada, isso porque, eles acreditam que Bruna foi vítima de latrocínio, principal hipótese que também está sendo investigada pela polícia italiana, segundo a sobrinha de Bruna, Beatriz Dória.
“A polícia não descartou nenhuma hipótese, como suicídio, queda acidental e como a gente acredita latrocínio. Pois nós da família já descartamos a possibilidade de um suicídio“, relatou Beatriz.
Durante entrevista exclusiva ao Portal Roma News, Beatriz revelou que no momento em que os agentes chegaram ao apartamento onde ocorreu a queda, não havia ninguém além de Bruna. Ela morava com uma amiga há alguns anos fora do país “Por tudo que está saindo nos noticiários, a gente está imaginando que poderia ser um latrocínio. Pode ter acontecido alguma briga no apartamento, pois os braços dela estão machucados e há sangue no parapeito e no guarda-corpo da sacada”, disse ela.
