Uma nova assembleia, que dará novos rumos ao movimento do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transportes Coletivos de Passageiros de Belém (SINTREBEL), está ocorrendo na tarde desta terça-feira, 7, na sede da entidade sindical, localizada na travessa Vileta, bairro do Marco, em Belém, capital paraense.
A decisão afeta toda a população de Belém, Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém (RMB), que depende do transporte público.
O motivo se baseia no estado de greve da categoria, determinado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transportes Coletivos de Passageiros de Belém (SINTREBEL), no último dia 30 de abril.
Segundo o informe do SINTREBEL, as principais demandas da categoria são:
- Reajuste de 10% no salário e ticket alimentação
- Implementação de 25% sobre o salário base aos motoristas de coletivos com capacidade de 31 passageiros, uma vez que desempenham também o papel de cobrador
- Implementação de 30% no salário base dos motoristas dos ônibus articulados (BRT);
- Extensão do passe livre aos trabalhadores afastados por auxílio-doença e acidente durante todo o tratamento
- Implementação da política de combate ao assédio moral e sexual, assim como racimos; entre outras coisas.
Ainda segundo o informe do SINTREBEL, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) tem recusado as reivindicações da categoria, o que teria motivado a realização de, até o momento, sete rodadas de reunião entre as partes.
No impasse entre rodoviários e patronal, a greve de ônibus é iminente, o que irá prejudicar quem precisa e depende do transporte coletivo regulamentado da RMB.
O Setransbel informou que cerca de 750 mil passageiros usam os mais de 150 itinerários dos 1.200 veículos das empresas.
