Grupo criminoso que realizava grilagem de terras é desarticulado no Pará

Durante a operação foram cumpridos mandados de prisão preventiva e apreendidos armas, drogas, itens de uso da Polícia Civil, além de um corpo encontrado em estado avançado de decomposição

Publicado em 10 de julho de 2024 às 09:29

Armas e objetos apreendidos durante a operação -
Armas e objetos apreendidos durante a operação - Crédito: Divulgação/PC

Um grupo criminoso que atuava no município de Anapu, no sudoeste paraense, com esquema de grilagem de terras, foi desarticulado pela Polícia Civil, nesta terça-feira, 09. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva por meio da operação Ápia, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Os mandados de prisão preventiva, seria um para o suposto líder criminoso investigado por diversos homicídios na região. Além do cumprimento do mandado de prisão, os presos foram autuados em flagrante de delito.

Sobre a ação policial, Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará, apontou que "o trabalho estratégico de planejamento dos agentes policiais foi um dos principais fatores que colaboraram para o êxito da operação que culminou nas prisões e apreensões de todo esse material que será periciado e analisado”, finalizou o delegado-geral.

No local do acampamento, foi encontrado uma cova onde havia um corpo em estágio avançado de decomposição. Além disso, houve apreensão de armas, rádios HT, munições, um colete da Polícia Civil, drogas e sementes para plantação e cultivo.

O titular da DRCO, delegado Fausto Bulcão, frisa o trabalho de levantamento para o combate a esse tipo de crime. “Trata-se de levantamento com relação a grupo armado/milícia voltada a crimes de pistolagem e grilagem de terra na região. As equipes realizaram os levantamentos durante as últimas semanas e ao identificar os líderes do grupo, bem como a localização do acampamento, foi deflagrada a operação”, disse o delegado.

A ação contou com o apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), por meio da Superintendência Regional de Altamira. Foram solicitadas a remoção e as perícias cabíveis.