IPHAN, Secretaria de Cultura do Estado e Instituto Cultural Vale, participam da primeira visita de restauração da Basílica de Nazaré́

No próximo dia 26 de fevereiro, às 10h, será realizada a primeira visita oficial à obra de restauração da Basílica Santuário de Nazaré́ e requalificação da Cripta. O evento contará com a presença da analista de Cultura e Patrocínio do Instituto Cultural Vale, Nihara Pereira, a secretária de cultura do Estado, Ursula Vidal, a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, Cristina Vasconcelos, a diretora do Departamento Histórico, Artístico e Cultural (Dphac), Rebeca Ribeiro e a Coordenadora do projeto de extensão – Roteiros Geo turísticos/UFPA, Goretti Tavares. Durante a visita, serão apresentadas as etapas já concluídas, as que estão em andamento e os próximos passos dessa importante intervenção.

Atualmente, os trabalhos estão concentrados no espaço do transepto, incluindo o altar- mor e os altares laterais. O forro já está 100% concluído, abrangendo limpeza, reintegração estrutural e pictórica. Foram realizados o restauro dos adornos do perímetro do forro, com a reposição de peças ausentes, limpeza, remoção de coberturas extemporâneas e aplicação de douramento. A Capela de Nossa Senhora do Brasil está́ com a recuperação da cúpula e cobertura em andamento, incluindo a limpeza, a correção de infiltrações e a substituição de peças danificadas.

Além disso, a Cripta está́ avançada, com piso finalizado, cúpulas e paredes originais restauradas e infraestrutura de instalações concluída. No momento, os trabalhos estão focados na finalização das esquadrias, instalações elétricas, climatização e iluminação.

Uma obra de portas abertas

Diferente de outros projetos de restauração em Belém, a Basílica permanece aberta ao público durante toda a obra, o que exige uma metodologia diferenciada. “A cada etapa concluída, os andaimes precisam ser desmontados e reorganizados para que os fiéis continuem visitando o espaço com segurança. Isso demanda tempo e planejamento

extra, mas garante que a comunidade continue vivenciando sua fé na Basílica”, explica Luci Azevedo, coordenadora geral do projeto.

Outro desafio enfrentado é a adaptação do cronograma às celebrações litúrgicas. “São dois dias de trabalho perdidos a cada mês devido às missas. Além disso, manter a

Basílica funcionando durante a restauração exigiu uma abordagem inédita na cidade”, destaca Marcos Oliveira, engenheiro responsável pela obra.

O projeto de restauração da Basílica de Nazaré e requalificação da Cripta é viabilizado pelo patrocínio do Instituto Cultural Vale, reafirmando o compromisso com a preservação do patrimônio histórico e religioso do Pará.