Israel diz que matou chefe do Hamas na Faixa de Gaza

Mushtaha foi preso em Israel ao lado de Yahya Sinwar, líder do Hamas no enclave e mentor dos ataques de 7 de outubro, e o ajudou a criar o serviço de segurança interna no território.

Publicado em 4 de outubro de 2024 às 16:18

Conflito no Oriente Médio
Conflito no Oriente Médio Crédito: Pexels

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram, na terça-feira, 3, a morte de Rawhi Mushtaha, integrante do gabinete político do Hamas. Eliminado há três meses, foi identificado como o “chefe do governo” do grupo islâmico na Faixa de Gaza, em um ataque aéreo que também eliminou dois outros membros de alto escalão.

O ataque teve como alvo um complexo subterrâneo na parte norte da Faixa de Gaza, que, segundo as IDF, “servia como centro de comando e controle” para os islâmicos e permitia que os integrantes mais graduados permanecessem escondidos por longos períodos.

"Mushtaha era considerado a figura mais graduada do gabinete político do Hamas na Faixa de Gaza e, durante a guerra, manteve o controle civil do regime do Hamas, enquanto se envolvia em atividades terroristas contra Israel", explicaram as IDF, descrevendo-o como braço direito de Sinwar.

Conforme as forças israelenses, Mushtaha tinha um impacto direto nas decisões sobre os movimentos das tropas do grupo e estava envolvido em decisões militares.

O ataque ao centro de comando também matou Sameh al Siraj, chefe de segurança do escritório político do grupo islâmico, e Sami Oudeh, comandante do Mecanismo de Segurança Geral (a polícia interna).

Com informações do Pleno News