Mulher é presa suspeita de armazenar e compartilhar conteúdo explícito de abuso infantil, na Grande Belém

A Operação Safeguard, que chega à sua quinta fase, faz parte de uma iniciativa contínua da Polícia Civil para combater crimes de abuso e exploração sexual infantil na internet.

Publicado em 14 de novembro de 2024 às 12:51

Mulher é presa suspeita de armazenar e compartilhar conteúdo explícito de abuso infantil, na Grande Belém.
Mulher é presa suspeita de armazenar e compartilhar conteúdo explícito de abuso infantil, na Grande Belém. Crédito: Divulgação/PC-PA

A Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV/DECCC), da Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Científica do Estado do Pará, deflagrou a quinta fase da “Operação Safeguard”, no município de Ananindeua, região metropolitana de Belém, na última quarta-feira, 13.

A ação teve como alvo o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em investigação, que apura a venda e distribuição de conteúdo pornográfico infantil on-line. Durante a operação, os agentes realizaram a prisão em flagrante da investigada, que armazenava em seu aparelho celular conteúdo explícito de abuso infantil. O celular foi apreendido e será submetido à perícia.

Segundo as investigações, a suspeita já estava sendo monitorada devido a indícios de envolvimento com a distribuição de material pornográfico infantil por meio de plataformas digitais.

A Operação Safeguard, que chega à sua quinta fase, faz parte de uma iniciativa contínua da Polícia Civil para combater crimes de abuso e exploração sexual infantil na internet. A operação tem como foco principal a identificação e captura de indivíduos envolvidos na produção, venda e distribuição de material de abuso infantil, atuando tanto no Pará quanto em âmbito nacional.

A operação foi nomeada “Safeguard” em referência à sua missão de proteger crianças e adolescentes dos perigos da internet. Ao mesmo tempo, visa garantir o resguardo de provas relevantes para a persecução penal, facilitando a retirada de circulação de criminosos que atuam no ambiente virtual.

“Reforçamos que o combate à exploração infantil on-line é uma prioridade, e operações como a Safeguard mostram o comprometimento em manter a segurança de crianças e adolescentes. A colaboração entre órgãos de segurança pública e tecnologia tem sido fundamental para o êxito na identificação e prisão dos envolvidos em crimes cibernéticos contra grupos vulneráveis”, explica a delegada Géssica Araruna, responsável pela ação.

O preso foi encaminhado para os procedimentos necessários e está à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação, e o material apreendido passará por análises.