Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 18:18
O Pará registrou 2.164 acidentes envolvendo colisões de veículos contra postes de energia ao longo de 2024, de acordo com um levantamento realizado pela Equatorial Pará. O número tem chamado a atenção de autoridades e especialistas em segurança no trânsito, pois, além dos riscos para condutores e passageiros, esses incidentes impactam o fornecimento de energia elétrica, gerando transtornos para a população.>
Entre os municípios com mais ocorrências, Belém lidera com 105 registros, seguido por Santarém (95) e Marabá (79). Outras cidades também apresentam números elevados, como Redenção (78), Altamira (65) e Parauapebas (64).>
Os fatores que contribuem para esses acidentes incluem excesso de velocidade, más condições das vias, embriaguez ao volante, sonolência do motorista, falhas mecânicas e o uso do celular ao dirigir. Além dos danos materiais e dos riscos à vida, colisões desse tipo podem resultar em fios caídos, risco de choques elétricos e até incêndios.>
Medidas de segurança>
Em casos de acidentes envolvendo postes e fiação elétrica, é fundamental seguir algumas orientações de segurança. Especialistas alertam para a necessidade de manter distância de cabos partidos ou caídos e evitar contato com qualquer objeto que esteja tocando a rede elétrica.>
Se o veículo permanecer em contato com fios energizados, a recomendação é que os ocupantes não saiam do carro e aguardem socorro especializado. O Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193 para atender situações de risco.>
Aumento no número de ocorrências>
O levantamento aponta um aumento de 15% nos registros de colisões desse tipo entre 2023 e 2024. No ano anterior, foram 1.868 ocorrências, 296 a menos do que em 2024.>
Além dos prejuízos para a infraestrutura elétrica e os impactos no fornecimento de energia, os motoristas responsáveis pelas colisões podem ser acionados judicialmente para arcar com os custos dos reparos, conforme prevê o Código Civil. O valor mínimo estimado para a substituição de um poste e a recomposição da rede elétrica ultrapassa R$ 4 mil.>