Publicado em 25 de março de 2025 às 17:20
A Gerência de Perícias em Informática (GPI) da Polícia Científica do Pará participou, na manhã desta terça-feira (25), da terceira fase da Operação Anjo da Guarda, voltada para identificar envolvidos no armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil na internet. A ação ocorreu em Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém, sob a coordenação da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DICCC) da Polícia Civil.>
Durante a operação em Marituba, os peritos identificaram um dispositivo contendo esse tipo de conteúdo em um celular pertencente a um adolescente. Segundo a delegada Géssica Araruna, a investigação teve início após a suspeita de aliciamento de menor e produção de material pornográfico infantil. "Com o avanço das diligências, obtivemos um mandado de busca e apreensão para identificar o autor do crime. No local, encontramos um celular com material ilegal. O menor será encaminhado à delegacia para as providências cabíveis", explicou.>
No total, três aparelhos telefônicos foram apreendidos e encaminhados à DICCC para análise pericial. "Foram encontrados indícios de pornografia infantojuvenil. Faremos um laudo preliminar para avaliar a possibilidade de flagrante, considerando que envolvem menores de idade", detalhou o perito criminal Luiz Fernando Luz, da GPI.>
O trabalho dos peritos tem papel fundamental na comprovação do crime, mesmo quando os responsáveis tentam ocultar evidências. "Os peritos em informática possuem conhecimento sobre os locais onde esses arquivos costumam estar armazenados. Utilizando equipamentos e softwares forenses, é possível recuperar arquivos que tenham sido apagados", acrescentou um dos peritos da equipe.>
A delegada titular da DICCC, Lua Figueiredo, destacou que a investigação começou a partir da identificação de pessoas que armazenavam grandes quantidades de material ilegal em contas vinculadas a e-mails. "No cumprimento dos mandados de busca e apreensão, deferidos pela Justiça, a participação dos peritos da Polícia Científica é essencial para identificar os autores no local e viabilizar prisões em flagrante por meio da análise pericial imediata", concluiu.>
Com informações: Agência Pará>