Foto: Agência Brasil
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Pará registra aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave

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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), divulgou os dados sobre os registros de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Pará, identificando 1.720 casos registrados, o que representa um aumento de 38,9%, em relação ao ano passado, além de 163 mortes causadas pela mesma síndrome.

O cenário se dá após o boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz na última quinta-feira, 25, apontando que o Pará é um dos 23 estados com crescimento de casos de SRAG a longo prazo. Belém também é destacada como uma entre as 21 capitais do país com indício de aumento.

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A incidência de SRAG no Estado é atribuída a doenças sazonais, neste período de chuvas, que podem causar síndrome respiratória. Com mais aglomeração de pessoas, há o aumento do risco de infecção por diversos vírus e mais pessoas costumam buscar atendimento nas Unidades de Saúde públicas, o que eleva as notificações, conforme explica a própria Sespa.

As urgências e emergências de Belém e da região metropolitana, tem muitos registros com sintomas iniciais, como dor de garganta, dor abdominal, diarreia, febre, congestão nasal e indisposição. Segundo a médica infectologista, Helena Brígido, em cada ano pode ocorrer aparecimento de vírus diferentes dos anos anteriores. Uma pessoa que teve gripe ano passado pode ter gripe nesse mesmo período de início de ano com quadro clínico diferente. A mudança de estação, o aumento de chuvas, a imunidade do indivíduo, o tipo de vírus, dentre outras situações, contribuem para as manifestações clínicas diferentes.

Pessoas que já possuem algumas questões relacionadas ao aparelho respiratório, como a própria sinusite, rinite, asma, enfisema pulmonar, e estar dentro do grupo do risco, como idosos, também pode apresentar manifestações da síndrome respiratória de maneiras diferentes.

A orientação é que os pacientes busquem auxílio médico imediatamente, se os sintomas forem intensos.

Segundo o Boletim InfoGripe, os outros 22 estados que apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo.

No ano passado, o Estado contabilizou 4.420 casos de SRAG e 367 mortes – números menores do que no ano anterior, 2022, quando foram registrados 6.871 casos e 1.163 mortes.

Como tratar?

Os remédios não curam a síndrome respiratória, pois ela tem um ciclo natural do vírus, e devem ser recomendados por um médico. Os medicamentos atenuam os sintomas, como febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, obstrução nasal, náuseas, e também dor abdominal e diarreia.

Como prevenir?

A prevenção é feita com a vacina contra os vírus (influenza, covid-19). É importante ingerir bastante líquido, se alimentar bem, repousar, utilizar máscaras e higienizar bem as mãos para evitar o contato com os vírus.

VSR em comparação com a Covid-19

O Boletim InfoGripe também aponta que o vírus sincicial respiratório (VSR) responde por 57,8% do total de casos recentes de SRAG com identificação de vírus respiratório, enquanto o vírus da covid-19, tem sido responsável por 10,7% dos casos. Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, a atualização do Infogripe continua apontando para o aumento no número de novas internações por infecções respiratórias em praticamente todo o país. E isso se dá, nesse momento, fundamentalmente por conta do vírus VSR.

No Pará, os dados da Sespa revelam o oposto da tendência nacional. Do total de SRAG notificada no Estado este ano (de janeiro a 26 de abril), 14,1% correspondem à infecção pelo vírus da covid-19 (244 em números totais) e 7,7% por VSR (134). A covid-19 também foi a responsável por maior parte dos óbitos por SRAG – 117, contra 4 causadas por VSR.

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