Policial Militar é julgado por morte de advogado em Belém

Foi julgado nesta quarta-feira, 8, o policial militar Marçal Monteiro de Azevedo, através de júri popular, no Fórum Criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha, pela acusação de participação na morte do advogado Arnaldo Lopes de Paula, em 2017, no bairro do Jurunas. Além de Marçal, mais quatro militares são acusados...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 05:21

Foi julgado nesta quarta-feira, 8, o policial militar Marçal Monteiro de Azevedo, através de júri popular, no Fórum Criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha, pela acusação de participação na morte do advogado Arnaldo Lopes de Paula, em 2017, no bairro do Jurunas. Além de Marçal, mais quatro militares são acusados da morte do advogado. Durante o interrogatório, o réu negou participação no crime. Até o momento não há informações sobre o resultado da sentença.

Arnaldo foi morto em 18 de dezembro de 2017, na saída da casa de familiares, no bairro do Jurunas, em Belém. O advogado foi morto a tiros.

De acordo com as investigações, o assassinato aconteceu devido uma disputa pela presidência da Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado do Pará (ASPRA-PM), que teria sido criada a partir de uma sociedade entre Arnaldo e um dos acusados, identificado como Rosicley.

Segundo o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), cinco testemunhas de acusação foram ouvidas, entre elas a viúva da vítima. Já pelo lado da defesa do réu, foram quatro testemunhas ouvidas.

O júri foi suspenso às 14h50 para que o réu pudesse conversar com seu advogado. Após isso, diante da promotoria, dos advogados assistentes de acusação e dos jurados, Marçal negou participação no homicídio.