Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 18:24
A Polícia Científica realizou, nesta quarta-feira (19), a reprodução simulada do homicídio da biomédica Karina Santos, morta a tiros dentro do carro de seu ex-namorado, um agente de Segurança Pública, no dia 24 de agosto de 2024, na BR-316. A reconstituição visa esclarecer a dinâmica do crime e confrontar a versão do suspeito com as provas já coletadas no inquérito.>
Coordenando o exame, o perito criminal Jadir Ataíde dos Santos explicou a importância da simulação. “A reprodução simulada é um exame técnico que compara as declarações feitas hoje com os elementos já coletados no inquérito, como laudos periciais e depoimentos, para verificar se as versões apresentadas sustentam-se”, afirmou.>
O perito destacou que um dos principais fatores técnicos analisados é a utilização do mesmo veículo em que o crime ocorreu. “Esse carro já passou por perícia, foram coletadas as peças balísticas, e os ângulos dos disparos foram medidos. Agora, buscamos confirmar se esses elementos corroboram com os relatos apresentados”, explicou.>
A família de Karina acompanha a reconstituição com expectativa de que o procedimento contribua para esclarecer o caso. Solene Santos, mãe da vítima, afirmou que aguardava esse momento há meses. “Nosso advogado solicitou a reconstituição, e finalmente foi marcada. Esperamos que Karina possa falar por meio da verdade que será mostrada aqui”, disse, emocionada.>
O suspeito foi preso logo após o crime, mas acabou sendo liberado no dia seguinte, o que gerou revolta na família e em movimentos sociais que pedem justiça para Karina. Desde então, o caso tem mobilizado a sociedade, e a reprodução simulada é vista como um passo importante para a elucidação dos fatos.>