Reurbanização da Júlio César é mais uma nova obra preparatória para a COP-30, em Belém

Belém terá a reurbanização da avenida Júlio César, via que começa no bairro do Souza e segue até Val-de-Cans. É mais uma nova obra preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP-30, com respeito ao meio ambiente, à sustentabilidade e, sobretudo, à mobilidade urbana da população, em especial para...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 15:44

Belém terá a reurbanização da avenida Júlio César, via que começa no bairro do Souza e segue até Val-de-Cans. É mais uma nova obra preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP-30, com respeito ao meio ambiente, à sustentabilidade e, sobretudo, à mobilidade urbana da população, em especial para quem trafega na via. 

Na manhã desta terça-feira, 11, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Urbanismo (Seurb), assinou a Ordem de Serviço (OS) de R$ 136,6 milhões para o início das obras de reurbanização da via, na praça Dorothy Stang, na Sacramenta.  

A OS foi assinada pelo prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e pelo secretário de Urbanismo de Belém, Lélio Costa. 

Na primeira fase do projeto, o prefeito destacou que a obra contará com cinco vias, ciclovias e garantir a preservação de cinco quilômetros de canteiro central da Júlio César. Além da modernização do processo de paisagem, preservando todo o verde da avenida, e da iluminação, com posteamento moderno. 

'Ampliaremos o elevado Daniel Berg, na Júlio César com a Pedro Álvares Cabral. E, próximo ao Aeroporto mais ou menos na entrada da Transmangueirão, daremos fim a um alagamento histórico com a construção de uma ponte'. 

Ainda segundo o prefeito, a segunda etapa será a modernização da via propriamente dita e sem causar transtornos, como ocorreu nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro. 

'Vamos fazer grandes obras, que terão algum impacto, mas nossa equipe tem competência para trabalhar sem criar transtornos para a cidade. O objetivo é melhorar a vida do povo, de quem mora e trafega na Júlio César e, principalmente, das pessoas que moram nos conjuntos habitacionais, Marex, Val-de Cans, Maracangalha, Sacramenta e Barreiro', explicou Edmilson Rodrigues.  

O secretário de Urbanismo de Belém, Lélio Costa, ressaltou que este momento só foi possível porque o prefeito é Edmilson, que pediu a requalificação do projeto. 

'O prefeito teve a coragem de pegar um projeto caracterizado como ultrapassado e dizer ‘esse não vai ser feito em Belém’. O prefeito fez questão de propor a adequação do projeto e, como a proposta foi arrojada e justa, foi aceita e acatada, e haverá um novo momento na mobilidade de Belém'. 

'O projeto trará qualidade na ciclovia, iluminação pública, preservação do meio ambiente, ou seja, é o cuidado que o prefeito tem com a cidade, com as pessoas e com a COP-30', reforçou o secretário. 

PROJETO – O projeto será executado pelo Consórcio TP BRT Centenário e conta com duas fases. A primeira delas conta com prazo de execução em 18 meses. A obra vai ocorrer na avenida Júlio César, entre a praça São Cristóvão e o Aeroporto Internacional de Belém, em Val-de-Cans. 

Em geral, a obra envolve os serviços de terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, paisagismo, obras de artes especiais, estações de passageiros e obras de reurbanização destinados à implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), na avenida Júlio César. 

Pré-COP – Esta primeira etapa de implantação é a pré-COP-30, que ocorrerá em Belém em novembro de 2025. Com prazo de execução em 18 meses, nela terá a execução de ponte (elevado), entre a avenida Paulo Frota e o Aeroporto Internacional de Belém; alargamento das alças do elevado Daniel Berg; reforço da cabeceira da ponte sobre o canal São Joaquim; inserção de faixa de via preferencial; recapeamento; e sinalização horizontal da via. 

Pós-COP – Já na fase de implantação pós-COP-30 haverá a execução das Estações de Passageiros, execução das canaletas (pavimento rígido) de tráfego do BRT, restauração das vias de tráfego de veículos (pavimento flexível), ciclovias, passeios, urbanização, iluminação e drenagem. 

A Prefeitura de Belém reforça que todas as decisões foram discutidas e analisadas em reuniões entre a Seurb, a Caixa Econômica Federal, o Ministério das Cidades, o Consórcio Gerenciador TPF-Encibra e representantes do Consórcio construtor TP-BRT Centenário. 

As Licenças Ambientais Prévias (LP) de Instalação (LI) já foram emitidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

Com informações da Agência Belém.