Torcedor do Paysandu diz à polícia que matou corintiano por vingança

Após ser preso, Patrick Luiz Dias da Costa, de 29 anos, disse em depoimento à polícia que matou o torcedor do Corinthians, Rafael de Moura Merenciano, por vingança. Torcedor do Paysandu e integrante de uma organizada, o suspeito afirmou que foi hostilizado com outros amigos por corintianos quando estiveram em São...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 10:01

Após ser preso, Patrick Luiz Dias da Costa, de 29 anos, disse em depoimento à polícia que matou o torcedor do Corinthians, Rafael de Moura Merenciano, por vingança. Torcedor do Paysandu e integrante de uma organizada, o suspeito afirmou que foi hostilizado com outros amigos por corintianos quando estiveram em São Paulo. Patrick foi preso nesta quarta-feira em Maceió (AL), onde estava morando.

O ataque aos torcedores do Corinthians ocorreu em frente ao estádio do Mangueirão, na avenida Augusto Montenegro, em Belém, no dia 12 de abril. A polícia informou que foi planejado e há outros envolvidos, apesar de Patrick afirmar que agiu sozinho. Isso porque, após análises da Polícia Civil e da Polícia Científica do Pará (PCP), foi constatado que houve adulteração dos rojões usados, o que os tornou letais. Além disso, não tinha um alvo específico na briga que resultou na morte de Rafael e deixou outro torcedor ferido. Eles apenas dispararam os rojões com intenção de ferir os torcedores corintianos.

O caso

O crime ocorreu dia 12 de abril antes da partida entre o time paulista e o Clube do Remo pela terceira fase da Copa do Brasil, realizada no Mangueirão.

Rafael foi uma das pessoas atingidas durante briga generalizada, na qual torcedores relataram que teve troca de tiros e arremesso de artefatos explosivos. Na época, a Polícia Militar confirmou que dois torcedores foram atingidos pelos explosivo. Ambos foram socorridos e levados ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE).

Rafael ficou com um ferimento grave na costa, na altura do ombro, ocasionado pelo artefato explosivo e faleceu. Já o outro torcedor recebeu alta dois dias depois do fato.