Vídeo: caminhoneiros fecham porto do Camará, no Marajó, contra 'preços abusivos' nas passagens de balsas

A paralisação é contra o aumento excessivo dos preços das passagens de caminhões, automóveis e passageiros nas balsas que fazem linha Camará-Belém e Belém-Camará. Os preços das passagens de veículos de cargas vão de R$ 373,00 a R$ 2.458,00 dependendo do tipo de veículo, se está vazio, com carga normal ou com carga perigosa.

Publicado em 16 de março de 2025 às 11:00

A paralisação é contra o aumento excessivo dos preços das passagens de caminhões, automóveis e passageiros. 
A paralisação é contra o aumento excessivo dos preços das passagens de caminhões, automóveis e passageiros.  Crédito: Reprodução

Na manhã deste domingo (16), caminhoneiros da Associação de Transportadores de Carga e Logística do Marajó - Polo Arari - realizam uma manifestação na rodovia do Camará, na chegada da Ilha do Marajó, no Pará. A paralisação é contra o aumento excessivo dos preços das passagens de caminhões, automóveis e passageiros.

Em vídeo feito por caminhoneiros do Marajó, mostra vários trabalhadores reunidos para protestarem contra o aumento do preço das passagens nas balsas que fazem linha para Belém. Ainda no vídeo, o rapaz que filma convida todos para a manifestação e diz que "essa briga" não é só deles, mas também de todas as outras categorias que tiveram aumento nas passagens.

De acordo com a tabela de preços da Henvil Transportes LTDA, a responsável por vender as passagens de passageiros e transportes, os preços das passagens de veículos de cargas vão de R$ 373,00 a R$ 2.458,00 dependendo do tipo de veículo, se está vazio, com carga normal ou com carga perigosa.

A Polícia Militar, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), e a Artran está no local da paralisação para acompanhar a manifestação pacífica.

 O Roma News entrou em contato com a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte (Artran). Em resposta, a Artran informou que "nova tarifa no transporte de veículos ocorreu após estudo feito pela Agência, que leva em consideração o aumento dos custos do operador".

A agência ainda informou que o valor das passagens não passavam por reajuste por cerca de três anos.