O FLAGELO DOS JOVENS ADVOGADOS

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Eles querem o mundo, mas não querem trabalhar. Incapazes de quaisquer sacrifícios, eles não compreendem o sentido de dever e responsabilidade.  

Iludem-se com a ostentação, como se ela fosse a chave para a resolução dos problemas e o passaporte para o sucesso.

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Almejam a realização profissional, não pela entrega de serviço qualificado, mas, pela ilusão da aparência. Este elemento, a aparência, que, de fato, até poderia ajudá-los, porque os caracteres visíveis influenciam no imaginário, torna-se, uma vez desacompanhada de quaisquer outras qualidades, o símbolo da futilidade e do capricho infantil.  

E a língua? Essa ilustre companheira de trabalho, aliás, meio do exercício da profissão e veículo de expressão do homem, de seus anseios e desejos, outrora a condução para o prestígio; para eles não passa de uma bizarrice. Ora, para que respeitar as normas do idioma se o importante é a comunicação, ainda que rasteira e vulgar?

Eles padecem da mais profunda carência de sensibilidade. Pensam no dinheiro de manhã, de tarde e de noite, esquecendo-se da dimensão humana da sua profissão.

Ansiosos por mandar, eles se recusam a passar pelo caminho do aprendizado, da experiência e da provação. Haveria ressureição sem a dor do calvário?

Eternos adolescentes, cheios de ideias cretinas, deixam-se levar por gurus fajutas, de baixa categoria e alta periculosidade, enriquecendo-os em ciclos viciosos nos quais as maiores vítimas são eles mesmos, os advogados incautos.  

Despidos da mais ordinária disciplina de comportamento, fracos na técnica, vacilantes no espírito, errantes nas escolhas, imediatistas nas expectativas, iludidos na profissão, frustrados na existência. Eis o retrato do flagelo em que nós nos encontramos: os jovens advogados.  

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