ANEEL anuncia bandeira  verde em abril

Manutenção do padrão de geração no País permite que consumidores não tenham valor adicional nas faturas de abril mesmo na transição entre período chuvoso e seco.

Imagem de perfil de Agência Brasil

Agência Brasil

[email protected]

Publicado em 28 de março de 2025 às 20:50

(A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária para abril de 2025 será verde.)
(A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária para abril de 2025 será verde.) Crédito: Divulgação Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária para abril de 2025 será verde. Isso significa que os consumidores de energia elétrica não terão custo adicional nas contas de energia.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Mesmo com a transição do período chuvoso para o seco, a geração de usinas hidroelétricas, mais barata que a geração térmica, continua em níveis estáveis.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.