Publicado em 17 de março de 2025 às 23:15
O volume de imóveis tomados por bancos devido à inadimplência atingiu R$ 79 bilhões até novembro de 2024, o maior valor em quatro anos. A Caixa Econômica Federal, principal instituição de crédito imobiliário do país, registrou um aumento significativo em seu estoque, passando de 20,2 mil unidades em 2022 para 50,4 mil em 2024, um crescimento de 150%.>
Esse aumento está diretamente relacionado ao fim das prorrogações de pagamentos concedidas durante a pandemia, quando muitos mutuários conseguiram adiar as dívidas, mas não conseguiram regularizá-las posteriormente.>
Com a retomada dos leilões, os bancos enfrentam dificuldades para gerir os imóveis retomados, cujos custos, incluindo IPTU e encargos, somaram R$ 443 milhões no último ano.>
Especialistas afirmam que o aumento não indica uma crise no setor, mas destaca os efeitos da expansão do crédito imobiliário e das altas taxas de juros. Nesse cenário, a inadimplência nos financiamentos chegou a 1,54% em 2023, com destaque para os contratos assinados antes de 2021, que representam a maior parte dos imóveis retomados.>
Fonte: Impulso Imobiliário >