Bancos vão competir para oferecer consignado privado, diz ministro

O consignado privado, batizado de Crédito do Trabalhador, amplia a oferta do empréstimo consignado a empregados do regime CLT

Publicado em 20 de março de 2025 às 13:27

O consignado privado, batizado de Crédito do Trabalhador, amplia a oferta do empréstimo consignado a empregados do regime CLT. 
O consignado privado, batizado de Crédito do Trabalhador, amplia a oferta do empréstimo consignado a empregados do regime CLT.  Crédito: Divulgação

Nesta quinta-feira (13), o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que as instituições financeiras vão disputar entre si para “conquistar” os trabalhadores da iniciativa privada que buscarem um empréstimo consignado.

O programa, batizado de Crédito do Trabalhador, amplia a oferta do empréstimo consignado a empregados do regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), incluindo trabalhadores rurais e domésticos, além de microempreendedores.

Segundo Marinho, o papel mais importante do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital) será estimular a competição entre as instituições financeiras (ou seja, os bancos).

“Vai ter uma disputa entre elas [instituições financeiras] para poder te conquistar. E a conquista, seguramente, será pela menor taxa que cada um oferecer. Dessa forma, achamos que vai reduzir bastante os juros praticados no dia de hoje”, afirmou Marinho durante o programa “Bom dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Sobre o Crédito do Trabalhador

A partir de amanhã (21),  pelo aplicativo da CTPS Digital, o trabalhador poderá solicitar propostas de crédito diretamente às instituições financeiras credenciadas pelo governo federal.

Para isso, vai precisar autorizar o acesso a dados pessoais (como nome, CPF, margem salarial disponível para consignação e tempo de empresa). Depois, o trabalhador vai receber ofertas em até 24h, podendo analisar as condições e escolher a melhor opção, finalizando a contratação diretamente no canal do banco.

As parcelas serão descontadas na folha de pagamento, por meio do eSocial, limitando-se à margem de 35% do salário. Segundo o governo, essa mudança vai permitir que as taxas de juros sejam inferiores às praticadas atualmente nos consignados por convênio.

A partir de 25 de abril, o trabalhador também poderá fazer contratações pelos canais eletrônicos dos próprios bancos.

Com informações do Metrópoles