Publicado em 17 de setembro de 2024 às 18:42
Uma mistura inédita de batidas contemporâneas da periferia paraense e ritmos originários promete agitar o Rock in Rio 2024. Neste sábado, 21, no espaço Global Village, a Gang do Eletro e as Suraras do Tapajós se unem em uma apresentação histórica, oferecendo ao público uma fusão poderosa entre as sonoridades do eletromelody e as tradições rítmicas dos tambores da região amazônica.
Idealizado especialmente para o Rock in Rio 2024, a apresentação única promete conduzir o público em uma jornada vibrante pelas possibilidades sonoras da Amazônia paraense, combinando a energia eletrizante da Gang do Eletro com as tradições ancestrais das Suraras do Tapajós - as primeiras artistas do Oeste do Pará a tocar no Rock in Rio.
A Gang do Eletro é pioneira no eletromelody, um subgênero do tecnobrega que mistura as batidas eletrônicas do Pará com elementos da música eletrônica europeia. Conhecido por promover a cultura periférica da Amazônia para o mundo, o grupo alcançou destaque ao se apresentar na cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio, em 2016. Com apresentações vibrantes, que incluem dançarinos, muitas cores, projeções e efeitos pirotécnicos inspirados nas tradicionais festas de Aparelhagem de Belém, a Gang do Eletro é uma explosão de energia nos palcos.
A sonoridade do grupo é uma fusão de beats eletrônicos poderosos com um visual futurista, incorporando elementos e ícones da cultura periférica paraense. Composta pelos vocalistas Will Love, Keila, Marcos Maderito e DJ Waldo Squash, a banda marcou seu retorno após um hiato de cinco anos com o anúncio de um novo álbum. Este projeto promete reafirmar a relevância da Gang do Eletro no cenário musical brasileiro e internacional, continuando a expandir as fronteiras do tecnobrega paraense.
Suraras do Tapajós é o primeiro grupo de carimbó formado apenas por mulheres indígenas. Com suas vozes, danças tradicionais e o uso de instrumentos artesanais, elas se destacam pela arte e pela defesa dos direitos das mulheres e da preservação ambiental. Os shows levam o público a um passeio pela riqueza musical amazônica, com letras que exaltam a natureza, a força feminina e a ancestralidade.