Tem medo da sexta-feira 13? Saiba sobre os mistérios e superstições do dia

Há quem tenha medo e acredite em crenças populares sobre esta data mística. Em Belém, o folclore se mistura com as superstições que dão um gosto “amargo” no dia, e principalmente na noite.

Publicado em 13 de setembro de 2024 às 10:39

Histórias de "visagens" como a "Loira do Táxi" e a lenda da "Matinta Perera" alimentam o mistério - 
Histórias de "visagens" como a "Loira do Táxi" e a lenda da "Matinta Perera" alimentam o mistério -  Crédito: Helena Reis/Roma News

A famosa sexta-feira,13, carrega um peso especial em Belém do Pará, uma cidade onde o sobrenatural, o folclore e as superstições se misturam no imaginário popular. Histórias de "visagens" como a "Loira do Táxi" e a lenda da "Matinta Perera" alimentam o mistério, enquanto os gatos pretos se tornam símbolos de azar ou proteção, dependendo da crença de cada morador.

As lendas que rondam Belém

Entre as histórias mais conhecidas que ressurgem com força em datas como essa, a "Loira do Táxi" se destaca. A lenda conta sobre uma mulher misteriosa que pede corridas em táxis durante a madrugada, sempre para locais afastados. Ao chegar ao destino(em alguns relatos o cemitério Santa Isabel, no Guamá), ela desaparece sem deixar rastros, causando pavor aos motoristas que testemunham o estranho evento.

Além disso, a figura da "Matinta Perera" assombra os bairros mais periféricos da cidade. Descrita como uma mulher que se transforma em pássaro, a Matinta surge emitindo gritos assustadores e pedindo tabaco em troca de deixar as casas em paz. Quem se recusa a atendê-la, segundo a lenda, é amaldiçoado.

Superstições e o medo do azar

Outro símbolo que ganha destaque nas superstições da sexta-feira 13 em Belém são os gatos pretos. Para muitos, cruzar com um desses felinos na rua pode trazer má sorte, especialmente nesse dia, e há quem evite tomar decisões importantes ou até sair de casa após um encontro com um gato preto. No entanto, para outros, mais ligados ao misticismo, os gatos pretos são vistos como protetores contra energias negativas, sendo reverenciados como guardiões espirituais.

Há também outras crenças que falam sobre a proibição de alguns atos como passar por baixo de escadas, não sair de casa. Mitos dizem também que ouvir um grito de "Rasga Mortalha"(Coruja da espécie Tyto Furcata) trás mal presságio.

Essas lendas e crenças populares continuam a fazer parte do dia a dia de Belém, reforçando o rico folclore da cidade e a crença de que, em dias como a sexta-feira 13, o sobrenatural está mais próximo do que nunca.