Executivo do Paysandu explica demissão de Márcio Fernandes: 'Não houve evolução'

A segunda passagem de Márcio Fernandes como técnico do Paysandu chegou ao fim neste domingo (9), após o empate sem gols com o Bragantino, pela 5ª rodada do Campeonato Paraense. A diretoria bicolor decidiu pela demissão do treinador, alegando falta de evolução técnica e tática da equipe.

Na manhã desta segunda-feira (10), o executivo de futebol do clube, Felipe Albuquerque, explicou a decisão em entrevista coletiva. Segundo ele, o time demonstrava fragilidades defensivas e dificuldades na transição, sem apresentar progresso ao longo da temporada.

“Ficou muito claro que a equipe apresentava dificuldades tanto na organização defensiva quanto na transição. Entendemos que não houve evolução nesses aspectos, por isso decidimos pela troca no comando”, afirmou Albuquerque.

O dirigente também apontou os números da equipe sob o comando de Márcio Fernandes como fator determinante para a mudança. Em sete partidas na temporada, o Paysandu sofreu, em média, 16 finalizações por jogo e não vence há três rodadas.

“Contra o Capitão Poço foram 17 finalizações contra a nossa meta. Contra o Porto Velho, na Copa Verde, fizemos um primeiro tempo desastroso, poderíamos ter sofrido mais gols pela grande desorganização defensiva”, acrescentou Albuquerque.

Apesar da demissão, a diretoria reconheceu o trabalho de Márcio Fernandes em 2023, quando ajudou a manter o Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro após uma campanha difícil.

“O Márcio é uma pessoa muito bem quista no clube. Mas estamos em uma nova temporada e o Paysandu precisa apresentar um bom desempenho”, concluiu o executivo.

Já na mesma segunda-feira, o Paysandu acertou a contratação de Luizinho Lopes como novo técnico da equipe. O treinador de 43 anos chega com a missão de ajustar os problemas identificados e levar o time a uma temporada mais consistente.