Publicado em 19 de julho de 2023 às 17:09
O presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, realizou na tarde de hoje, 19, uma coletiva, no Baenão, para falar sobre o momento difícil do time dentro do Campeonato Brasileiro da Série C. Ontem, 18, o Leão anunciou a saída de Thiago Gasparino do cargo de executivo de futebol.>
Na coletiva, Bentes afirmou que Gasparino não teve a capacidade de convencer atletas a assinarem contrato com o Remo. 'Ontem tive uma reunião com o Thiago, estava insatisfeito com algumas circunstâncias e optamos por não continuar com o trabalho dele. Vamos trabalhar de duas formas: temos mais um mês e meio pelo menos de competição. O Catalá vai participar com o departamento de análise de desempenho. A logística tá sendo comandada pelo Raul. Em paralelo, se houver necessidade vamos trazer outro profissional. Haviam algumas negociações em andamento e vamos tocar. Vamos correr contra o tempo pra reforçar o elenco'.>
Em coletivas após os jogos, o técnico Ricardo Catalá reclamou constantemente das negativas que o Remo tem levado para contratar novos jogadores. Fábio Bentes ainda afirmou que o problema acertar com reforços não é a instituição, mas sim dos responsáveis para convencer os atletas. 'Não é o Remo instituição. Eram os profissionais que não tinham capacidade de convencer os atletas. Jogadores que oferecemos um valor bom e optaram por ir pra outros clubes. Acho que passa um pouco pelo tempo de contrato. O jogador quer segurança, e eu só posso contratar até outubro ou novembro'.>
Confira outros pontos da coletiva de Fábio Bentes:>
Ricardo Catalá fica>
'Sendo honesto, não houve conversa de jogadores pedindo pra ele ficar porque nunca houve a possibilidade dele sair. O momento é de unidade. Diferente de 2021, não sentimos esse racha no elenco. Tem alguns jogadores que tem rendimento baixo e estamos cobrando pra que isso melhore. Agora nós pagamos em dia, pagamos bem, recompensa por resultado. Somando de premiação esse ano, chegamos a 1,5 milhão só de bônus. Não houve conversa pedindo pro Catalá ficar, até porque não tinha possibilidade dele sair'.>
Rebaixamento e classificação>
'Tenho tranquilidade em dizer que temos responsabilidade. Não posso fugir dela. Sou responsável e tô tão incomodado quanto qualquer torcedor. Estamos dispostos a fazer qualquer coisa pro Remo retomar as vitórias e pelo menos manter o Remo na Série C. Mas acredito que podemos conseguir a classificação, matematicamente é possível. É um ajuste fino da comissão técnica com os jogadores pra bola entrar. Se não fosse aquele início de quatro derrotas, não estaríamos nessa situação delicada na tabela. O começo foi ruim, mas a sequência foi normal, não teve nenhum absurdo. Precisamos nos atentar nos detalhes. Pegamos gol por erros individuais. Erros de arbitragem como o gol anulado contra o Figueirense. Temos que separar: existe o futebol que precisa melhorar sim. Ano que vem, começamos a temporada com cinco milhões nos cofres. Somos responsáveis, mas fomos responsáveis pelo sucesso. Somos responsáveis pelas sete finais, três títulos, acessos e reabertura do Baenão. Acredito na classificação.'>
Contratações>
'A gente precisa contratar. A perda do Pedro Vitor agravou. Ainda tem a carência de mais um ou dois jogadores de lado. O que está em andamento vai ser continuado. As tratativas estão sendo conduzidas pelo clube. A gente vai avaliar os detalhes dos nomes através da análise de desempenho. Não posso garantir se vamos trazer novo executivo ou não. Vai depender os próximos dois ou três dias. Não vejo necessidade de fazer um contrato de um mês e meio. Acredito que possa ser resolvido da forma que está. Análise de desempenho, gerência de futebol e treinador.'>
Próximo jogo no Mangueirão>
Conversamos com o Catalá e a opção do jogo será no Mangueirão, contra o Ypiranga. Não adianta fazer um planejamento de todos os jogos e dependendo da situação vamos decidir. Eles pediram. Acho que se paga um preço alto do elenco por causa de insucesso em anos anteriores. E me cobro a retomada disso. Nem todo atleta tem um psicológico pronto pra isso é alguns acabam não rendendo o que podem. Há um sentimento de que está exagerando.>