'Fomos irreconhecíveis', afirma auxiliar do Paysandu após derrota para o Avaí

O resultado trouxe mais um revés para a equipe paraense, que não conquista uma vitória desde a 16ª rodada.

Publicado em 23 de agosto de 2024 às 09:08

Guilherme substituiu o pai e técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos, que estava suspenso - 
Guilherme substituiu o pai e técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos, que estava suspenso -  Crédito: Jorge Luís Totti/Paysandu

Após sofrer uma derrota por 1 a 0 para o Avaí no estádio da Ressacada, o Paysandu chegou à marca de seis partidas sem vencer na Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado trouxe mais um revés para a equipe paraense, que não conquista uma vitória desde a 16ª rodada, quando derrotou a Ponte Preta.

No jogo contra o Avaí, o auxiliar técnico Guilherme dos Anjos assumiu o comando da equipe em substituição a seu pai, Hélio dos Anjos, que estava cumprindo suspensão após receber o terceiro cartão amarelo. Guilherme, que assumiu a responsabilidade de orientar o time durante a partida, comentou sobre os desafios enfrentados pelo Paysandu e os motivos que estão contribuindo para o atual jejum de vitórias.

"Olha, o principal aspecto que podemos salientar da partida de hoje é que fomos irreconhecíveis, dentro daquilo que temos como proposta de jogo, dentro daquilo que temos como trabalho, como característica, principalmente dentro de jogo. Nós não conseguimos fazer nada, nada! Responsabilidade total nossa, sempre assumimos esse tipo de responsabilidade, é a característica do nosso trabalho, meu e do professor [Hélio dos Anjos]. Mas hoje foi um dia que, realmente, tivemos fora das condições naturais de jogo que a gente geralmente propõe e impõe", disse.

Segundo Guilherme dos Anjos, a situação difícil pela qual o Paysandu está passando não é exclusiva do clube paraense. Ele apontou a limitação física e a falta de consistência como fatores determinantes para a oscilação da equipe nesta temporada. 

Acho que o grande motivo dessa sequência agora de seis jogos que a gente não vence, é a falta de consistência individual, consequentemente a consistência coletiva de jogo. Não somos nós, dentro do campeonato, se eu não me engano, 17 equipes já passaram por isso ou estão passando por isso. Acho que só Mirassol, Novorizontino e agora não estou lembrado do outro que nunca passaram dois ou três jogos sem resultados interessantes, não passou por uma sequência seis, sete jogos. O Avaí aqui é um exemplo, passou uma sequência absurda, foram 11 jogos, no início, depois passou uma sequência, depois foi muito bem, depois muito ruim e agora volta a ter uma sequência positiva. A falta de consistência, acho que é um fator primordial para o atleta de alto rendimento, para gente acabar oscilando como estamos oscilando. Temos que trabalhar para oscilar menos", explicou.

Com a sexta derrota na competição, o Paysandu ocupa atualmente a 15ª colocação na tabela, somando 25 pontos. A equipe se prepara agora para o próximo desafio, enfrentando o Mirassol na segunda-feira, dia 26, às 19h, no estádio da Curuzu. A partida é uma oportunidade crucial para o Papão tentar reverter a situação e retomar o caminho das vitórias na Série B.

O Paysandu e seus torcedores esperam que a equipe possa superar o jejum e melhorar seu desempenho nas próximas rodadas para garantir uma posição mais segura na tabela e evitar maiores complicações na competição.