Marcelo Rangel: das críticas para a consagração no Remo

O início do goleiro Marcelo Rangel no Remo não foi dos melhores. Criticado por falhas e problemas de confiança, ele enfrentou pressão de todos os lados. Tanto a imprensa quanto a torcida esperavam mais do arqueiro, que chegou com a dura missão de fazer os azulinos esquecerem Vinícius, um dos grandes ídolos da história do Leão, que perdeu espaço justamente com a chegada de Rangel.

A credibilidade por parte dos treinadores sempre esteve presente. Seja com Gustavo Morínigo e depois com Rodrigo Santana, o goleiro se manteve como titular absoluto. O voto de confiança e a sequência de jogos foram fatores primordiais para que Marcelo Rangel superasse os maus momentos. O acesso à Série B passou muito pelas mãos do goleiro, e a última derrota do camisa 88 foi na partida final da Série C de 2024.

De lá para cá foram oito jogos: seis vitórias e dois empates, e apenas dois gols tomados. O único sofrido no Parazão, foi no Re-Pa, e Marcelo Rangel é um dos principais responsáveis pela equipe ser a defesa menos vazada do Parazão. Se o Remo manteve invicto durante quase toda a primeira fase (o revés veio justamente na última rodada da fase classificatória), foi devido a Rangel. Aliás, a derrota para o Cametá foi com Léo Lang como titular do gol azulino.

Agora, o Remo de Rangel parte em busca da reconquista do Parazão. O último título estadual do clube foi em 2022. Desde então, o Leão acumula dois vices consecutivos: em 2023 para o Águia de Marabá e em 2024 para o Paysandu. De quebra, seria um título inédito para Marcelo Rangel, que ainda não ergueu uma taça pelo Remo.

Marcelo Rangel e os demais comandados de Rodrigo Santana entram em campo na próxima sexta-feira (7). Às 20h, no Mangueirão, o Remo recebe o Castanhal em jogo único das quartas de final. Quem vencer avança. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis. Acompanhe a partida pelo Lance a Lance do Roma News.