Papa Francisco era apaixonado por futebol e pelo San Lorenzo

Torcedor apaixonado desde a infância, o pontífice virou símbolo de sorte para o clube argentino e também acompanhou de perto a conquista da Copa do Mundo de 2022 pela seleção.

Publicado em 21 de abril de 2025 às 07:24

Papá era torcedor apaixonado pelo clube argentino - 
Papá era torcedor apaixonado pelo clube argentino -  Crédito: Redes sociais 

Apaixonado por futebol desde criança, Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, tem uma relação especial com o San Lorenzo, clube do bairro de Almagro, em Buenos Aires. A conexão vem de família: o pai de Francisco jogava basquete pelo time e o levava ao estádio desde cedo. Com o passar dos anos, o amor pelo San Lorenzo só cresceu — e se tornou assunto mundial quando Bergoglio foi eleito Papa, em 13 de março de 2013.

Logo após a nomeação, o clube enviou uma camisa personalizada ao novo pontífice e recebeu em troca uma carta assinada por ele, relembrando com carinho o título argentino conquistado em 1946. Não demorou para que o Papa virasse um verdadeiro amuleto da sorte para o time.

Coincidência ou não, o San Lorenzo foi campeão nacional em 2013 e, em 2014, conquistou pela primeira vez na história a Copa Libertadores, diante do Nacional do Paraguai. Durante a campanha vitoriosa, era comum ver torcedores fantasiados de Papa Francisco nas arquibancadas. A delegação do clube, inclusive, foi recebida por ele no Vaticano após a conquista continental.

Mesmo após ser nomeado Arcebispo de Buenos Aires, quando parou de frequentar os jogos, Francisco continuou sócio do clube e chegou a celebrar a missa do centenário do San Lorenzo, em 2008.

O “pé quente” do pontífice também alcançou a seleção argentina. Durante a Copa do Mundo do Catar, em 2022, o Papa abençoou a camisa da Albiceleste na véspera da final contra a França. O time de Lionel Messi venceu nos pênaltis após empate por 3 a 3 no tempo normal, encerrando um jejum de títulos mundiais que durava desde 1986. No dia seguinte, o Vaticano confirmou: Papa Francisco estava “muito feliz” com o tri da Argentina.

Torcedor fiel, símbolo de fé e agora também sorte: para o futebol argentino, o Papa Francisco virou mais que líder religioso — virou talismã.