Paysandu aposta em jogo intenso contra o Manaus e vê confiança renovada após clássico

O Paysandu se prepara para mais um desafio decisivo na temporada. Após o empate em 1 a 1 no clássico Re-Pa, que teve um sabor de vitória para os bicolores com o gol no último minuto, a equipe volta a campo nesta quarta-feira (26), contra o Manaus, no jogo de volta das quartas de final da Copa Verde.

O meio campista Matheus Vargas, um dos destaques da última partida, acredita que a confiança da equipe aumentou após o desempenho contra o maior rival.

“Foi o meu melhor jogo com a camisa do Paysandu até agora. Tivemos um bom desempenho, um futebol ofensivo e conseguimos um empate que veio com gostinho de vitória. A torcida foi essencial nesse apoio até o último minuto”, afirmou Vargas em entrevista coletiva.

Foco no Manaus e expectativa por jogo aberto

O duelo contra o Manaus promete ser diferente do primeiro jogo na Curuzu, onde o adversário se fechou e dificultou a criação do Paysandu. Para Vargas, jogando em casa, o time amazonense terá que sair mais para o jogo, o que pode beneficiar o Papão.

“Acredito que será um jogo mais aberto. Na Curuzu, eles se retrancaram e resistiram à nossa pressão. Agora, jogando nos domínios deles e precisando do resultado, vão ter que sair. Isso pode ser positivo para o nosso estilo de jogo intenso”, analisou o meio-campista.

A filosofia de Luizinho Lopes, técnico do Paysandu, tem sido clara: intensidade do início ao fim. Vargas reforça que, mesmo com o pouco tempo de trabalho, a equipe já assimilou essa ideia e tem evoluído a cada partida.

“Luizinho pede para pressionarmos o adversário o tempo todo. Mesmo com poucos dias de treino, estamos assimilando bem a filosofia dele. O jogo contra o Remo mostrou que estamos no caminho certo, mas sabemos que ainda há muito a melhorar”, destacou.

Confiança da torcida e preparação física

Além da evolução tática, Vargas enfatizou a importância da relação entre time e torcida para o sucesso da equipe. Segundo ele, o apoio das arquibancadas foi fundamental no clássico e pode ser um diferencial para o restante da temporada.

“Ficou claro que time e torcida precisam estar juntos. O Paysandu é gigante, e essa união faz a diferença. Se mantivermos essa conexão, teremos um grande ano pela frente”, disse.

O meio-campista também comentou sobre sua movimentação intensa em campo. Acostumado a transitar entre as funções de primeiro volante, segundo volante e até meia, ele revelou que foi o jogador que mais correu no clássico, percorrendo quase 10 km durante os 90 minutos.

“Eu gosto de ver meus dados físicos depois dos jogos. Quando vi que fui o que mais correu contra o Remo, fiquei feliz, porque meu estilo de jogo exige isso. Tento dar o máximo para ajudar na marcação e na criação”, revelou.

Agora, com a confiança renovada e focado na decisão pela Copa Verde, o Paysandu busca a vitória contra o Manaus para seguir firme na competição e consolidar seu crescimento sob o comando de Luizinho Lopes.