Publicado em 18 de março de 2025 às 15:14
Após a repercussão negativa de sua declaração comparando a ausência de clubes brasileiros na Libertadores à ausência da macaca Chita para Tarzan, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, utilizou suas redes sociais para se desculpar. Em comunicado, Domínguez afirmou que a expressão utilizada é uma “frase popular” e que “jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém.” Ele ressaltou ainda que “sempre promovi o respeito e a inclusão no futebol e na sociedade, valores fundamentais para a Conmebol.”>
A declaração inicial de Domínguez gerou críticas de dirigentes e torcedores, especialmente no Brasil, que consideraram a analogia inadequada e ofensiva. A retratação do presidente da Conmebol busca amenizar a situação e reafirmar o compromisso da entidade com a luta contra o racismo e a discriminação no futebol sul-americano.>
A Conmebol tem enfrentado pressão crescente para adotar medidas mais rigorosas contra o racismo no futebol. Recentemente, a entidade lançou campanhas e mensagens de conscientização, enfatizando que “não há lugar para violência, racismo e discriminação no esporte que amamos.” No entanto, dirigentes brasileiros, como Leila Pereira, têm cobrado ações mais efetivas e punições mais severas para combater o racismo nas competições sul-americanas.>
A expectativa é que a Conmebol reforce suas políticas e medidas disciplinadoras para garantir um ambiente mais justo e inclusivo no futebol sul-americano, atendendo às demandas de clubes e torcedores por um esporte livre de discriminação.>