Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 11:27
O Clube do Remo deu uma resposta convincente após a eliminação na Copa Verde e venceu a Tuna Luso por 3 a 0 no clássico deste domingo (9), pela 5ª rodada do Campeonato Paraense. Apesar do placar elástico, a partida revelou desafios para o time azulino, desde a escolha da escalação até o desgaste físico dos jogadores.>
Uma das decisões mais debatidas foi a opção do técnico Rodrigo Santana de começar com Adailton no banco de reservas. O atacante, uma das principais contratações da temporada, entrou apenas no segundo tempo, mas não passou em branco e marcou o terceiro gol da equipe. Na coletiva pós-jogo, o treinador explicou a escolha:>
"O Adailton ainda não pode jogar 90 minutos. Ele precisa de espaço para mostrar sua força. No início do jogo, com a marcação mais fechada, ele teria naturalmente mais dificuldade.">
Santana também justificou a escolha de iniciar com Felipe Vizeu e Ytalo, argumentando que o primeiro oferece mais mobilidade e o segundo atua como "homem de referência" na linha de frente.>
Apesar da vitória, o Remo sofreu com a forte pressão da Tuna Luso ao longo da partida. O técnico destacou o impacto do desgaste físico, já que a equipe vinha de uma eliminação na Copa Verde na última quinta-feira (6), contra o São Raimundo-RR.>
"Quando nós apresentamos os atletas para a concentração, completamos 48 horas em relação ao último jogo. Então, não tivemos tempo para treinar porque precisamos recuperar os jogadores de um jogo para o outro.">
Além disso, ele elogiou a estratégia da Tuna nos minutos iniciais, reconhecendo que o adversário tentou explorar o cansaço do time azulino:>
"Nós já esperávamos que a Tuna viesse com força nos primeiros 15 minutos, pois eles sabiam do nosso desgaste.">
No fim, Santana destacou a maturidade do Remo para administrar o jogo e sair com os três pontos:>
"Fico feliz com a forma como nós conseguimos jogar hoje. Soubemos sofrer, soubemos aproveitar as chances criadas.">
Com a vitória, o Leão Azul segue firme na briga pela liderança do Parazão 2025.>