Publicado em 29 de novembro de 2023 às 12:12
A Arena Condá, estádio da Chapecoense, em Santa Catarina, está aberta para as homenagens aos mortos da tragédia de 2016. Afinal, na madrugada de 29/11/2016, um avião que levava a delegação do clube e jornalistas caiu na Colômbia. Assim, já são sete anos desde que o acidente deixou 71 mortos e seis feridos numa das tragédias mais impactantes do futebol mundial.>
Por isso, ao longo do dia, pessoas estão levando flores brancas à arena do clube, na cidade de Chapecó. Os nomes dos jogadores, membros da delegação e jornalistas que fariam a cobertura do evento na Colômbia estão inscritos numa base. E ali as pessoas colocam flores e fazem orações. Veja:>
Ao fundo, um grande painel reúne as imagens das vítimas, que se preparavam para participar de um grande evento na Colômbia. Afinal, era um momento histórico na trajetória do clube catarinense. O voo 2933 da companhia aérea boliviana Lamia levava esportistas e repórteres para a final da Copa Sul-Americana entre a Chape e o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia. Portanto, o time e os torcedores viviam a euforia de uma fase de sucesso nos gramados. O avião já estava nas proximidades do Aeroporto Internacional José María Córdova quando houve o acidente.>
Entre passageiros e tripulantes, 71 morreram e seis ficaram feridos: três jogadores (Neto, Alan Ruschel e Jakson Follmann), um jornalista (Rafael Henzel) e dois tripulantes da companhia aérea.>
Com a tragédia, o Atlético Nacional cedeu à Chapecoense o título da Sul-Americana daquele ano, levando em consideração que o jogo não pôde ser realizado. O ato de solidariedade do clube colombiano, diante do sofrimento dos rivais, lhe valeu o prêmio de Fairplay concedido pela Fifa. E o fato de ter o troféu, ainda que sob circunstâncias adversas, entrou para a história do futebol da Chapecoense.>
Neste dia do sétimo ano da tragédia, o clube postou nas redes sociais a memória de um campeonato que jamais cairá no esquecimento.>