Publicado em 16 de novembro de 2024 às 13:56
A sessão solene em homenagem aos 200 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos da América aconteceu no auditório João Batista, na Assembleia Legislativa do Pará.
Na abertura, o deputado Fábio Freitas, autor do requerimento da sessão, destacou a importância do relacionamento entre os países e reafirmou a necessidade de continuidade na parceria de trabalho construída ao longo de dois séculos.
“Este é um momento estratégico para fortalecer as relações comerciais, uma parceria que tem gerado importantes avanços para os dois países”, avaliou o deputado Fábio Freitas.
Ele citou dados do PIB brasileiro e do Pará. Em 2024, foram gerados mais de 10 bilhões de reais em exportações, com 981 produtos comercializados entre Brasil e EUA. “Isso representa um crescimento de 4,5% na balança comercial em comparação com 2023, com destaque para os 400 milhões de dólares oriundos de produtos paraenses, que fizeram a diferença”, comemorou o deputado.
O parlamentar também mencionou a proposta de criação da Zona Franca do Marajó, que é considerada uma possibilidade de transformar-se em um grande polo de desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida de milhares de paraenses que hoje vivem em uma região com o pior índice de desenvolvimento humano do estado.
Para Max Paul, presidente da Câmara Texana de Comércio, a relação histórica entre os dois países reflete-se na atualidade. “A América, assim como o Brasil, é aberta a novos negócios. As relações diplomáticas são o reconhecimento de uma nação, de um povo, e devemos comemorar o bicentenário, pois Brasil e EUA – Pará e Texas – possuem uma longa história de amizade e cooperação”, avaliou.
Na ocasião, Max Paul entregou ao deputado Fábio Freitas a comenda “Primo Inter Pares”, que significa "primeiro entre iguais".
História – As duas nações iniciaram suas relações diplomáticas formais em 1824, após o reconhecimento da independência do Brasil pelos Estados Unidos, ocorrido em 1822. Desde então, foi desenvolvida uma relação que evoluiu em diferentes frentes, incluindo comércio, diplomacia, pesquisa, cultura, desenvolvimento científico e cooperação militar. Mais recentemente, os países mantêm parcerias em áreas como energia, tecnologia e meio ambiente, além de serem as duas economias de maior Produto Interno Bruto (PIB) do continente americano.