China convoca reunião do Conselho de Segurança da ONU e acusa EUA de fazer 'bullying' com tarifas

A guerra comercial entre os dois países começou no início deste mês quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um tarifaço contra produtos chineses e de vários outros países.

Publicado em 16 de abril de 2025 às 17:07

Taxa representa um aumento de 50 pontos percentuais sobre a tarifa que já havia sido anunciada, acompanhando os percentuais impostos pelo governo de Donald Trump.
Taxa representa um aumento de 50 pontos percentuais sobre a tarifa que já havia sido anunciada, acompanhando os percentuais impostos pelo governo de Donald Trump. Crédito: Reprodução

A China convocou uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) na próxima quarta-feira (23), para discutir a guerra de tarifas dos Estados Unidos (EUA).

Em uma carta enviada para todos os 193 Estados-membros da ONU, o governo chinês acusa os EUA de intimidar e "lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento", usando as tarifas como armas.

"Todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, são vítimas de unilateralismo e práticas de bullying. Ao usar tarifas como arma de extrema pressão, os EUA violaram gravemente as regras do comércio internacional e provocaram choques e turbulências severos na economia mundial e no sistema de comércio multilateral, lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento", afirma o documento.

A guerra comercial entre os dois países começou no início deste mês quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um tarifaço contra produtos chineses e de vários outros países.

Atualmente, a taxa aplicada pelos EUA a produtos chineses é de até 245%. A exceção é para produtos eletrônicos, como smartphones e laptops. Já a China está taxando em 125% os produtos americanos.