Conclave para escolher novo papa começa em 7 de maio, anuncia Vaticano

Data foi escolhida durante reunião de cardeais nesta segunda (28). Votação começará apenas após período de luto de nove dias pela morte do papa Francisco, iniciado após seu sepultamento no sábado, segundo normas da Igreja Católica.

Publicado em 28 de abril de 2025 às 10:15

O conclave, votação dos cardeais da Igreja Católica para eleger um novo papa, começará dia 7 de maio, anunciou o Vaticano nesta segunda-feira (28).
O conclave, votação dos cardeais da Igreja Católica para eleger um novo papa, começará dia 7 de maio, anunciou o Vaticano nesta segunda-feira (28). Crédito: Divulgação

O conclave, votação dos cardeais da Igreja Católica para eleger um novo papa, começará dia 7 de maio, anunciou o Vaticano nesta segunda-feira (28).

A decisão foi tomada durante uma reunião a portas fechadas de cardeais nesta segunda-feira (28) que durou cerca de três horas e meia. A reunião, chamada Congregação Geral, é a quinta realizada desde a morte de Francisco. Cerca de 180 cardeais estavam presentes na congregação, dos quais pouco mais de 100 são aptos a participar do conclave, segundo o Vaticano.

Os cardeais também decidiram pelo fechamento para o público da Capela Sistina, que receberá o conclave, para iniciar os preparativos da votação.

O conclave começará após o final da Novendiales, período de luto de nove dias por conta da morte do papa Francisco que teve início no sábado após seu sepultamento.

Apesar da data para o conclave ter sido definida, ainda não há uma previsão oficial de quando a Igreja Católica terá um novo papa. Isso acontece devido ao modelo de votação e das regras da eleição, que só termina quando um dos candidatos obter dois terços dos votos.

Durante os dias do Conclave, os cardeais eleitores ficam fechados dentro do Vaticano, em uma área conhecida como "zona de conclave". Eles também fazem um juramento de segredo absoluto sobre o processo. As votações acontecem dentro da Capela Sistina.

Um total de 133 cardeais votarão no conclave, que será mais "global" do que o anterior. 


Com informações do G1