Publicado em 9 de outubro de 2024 às 16:14
Ariel Mitchell-Kid, advogada de uma das acusadoras de Sean "Diddy" Combs, afirmou em entrevista ao News Nation que o rapper e produtor teria misturado “Boa noite, Cinderela” a um lubrificante íntimo para abusar de sua cliente. Além disso, a mulher teria sido forçada a se despir enquanto o artista estadunidense a ameaçava com uma faca.
“No processo, há uma parte em que o senhor Combs a ameaçou com uma faca e a fez tirar suas roupas. Então, ele tirou uma substância líquida de uma pochete e esguichou nela, que inicialmente acreditava ser ácido, mas era lubrificante. Depois de ela estar coberta nesse óleo, o ataque começou. Durante esse ataque, seu corpo ficou mais e mais mole e ela não sabia dizer o que estava causando aquilo. Ela entendeu que seja lá qual era o líquido que era esguichado nela tinha algo que essencialmente a debilitou", disse Ariel.
O estupro teria sido praticado, segundo a advogada, não só por Diddy, como por seu segurança e um amigo. O lubrificante seria o condutor para gama-hidroxibutírico, droga usada como sonífero.
"Por fim, minha cliente foi estuprada pelo senhor Combs, seu segurança e um amigo que a convidou para a casa de Diddy e armou toda essa situação. O processo expõe todos os detalhes de como minha cliente foi vitimizada de maneiras deploráveis naquela noite, a forma angustiante como ela escapou e conseguiu ficar em segurança após o ataque", afirmou a advogada.
A linha direta criada para vítimas de Sean Diddy recebeu 12 mil chamadas em 24 horas. Até o momento, a equipe já reuniu evidências suficientes para iniciar 120 processos contra Combs. Dentre as vítimas, 25 eram menores de idade na época do abuso, com idades variando de 9 a 15 anos. Nesta quarta, 9, ocorre o primeiro dia de julgamento.
Com informações da revista Quem