Esposa de Gene Hackman teria ligado para clínica um dia depois de data da morte apontada pela perícia

As investigações das mortes do ator Gene Hackman e da esposa dele, a pianista, Betsy Arakawa, ganharam novas camadas de mistério nos últimos dias.

Segundo as autoridades, uma análise do telefone de Betsy, revelou que ela ligou três vezes para uma clínica médica, no dia 12 de fevereiro, um dia depois da data que seria a de sua morte, de acordo com o que os legistas haviam confirmado inicialmente.

De acordo com a polícia, a data divulgada na autópsia não seria a da morte, mas sim a da última atividade conhecida da pianista.

O médico Josiah Child, disse que a esposa de Hackman, ligou para a clínica reclamando de uma congestão, mas que não falou sobre nenhuma dificuldade para respirar ou a falta de ar.

Ele também disse que Arawaka tinha uma consulta marcada para o dia 10, mas cancelou porque precisava cuidar do marido, que tinha Alzheimer. Entretanto, na manhã do dia 12, ela entrou em contato novamente com o local, onde foi solicitada a comparecer à tarde. "Ela não veio. Nosso escritório ligou de volta várias vezes sem resposta", explicou Child.

Segundo as investigações, Arakawa teria morrido cerca de uma semana antes de Hackman, e a causa da morte seria uma síndrome pulmonar em decorrência do hantavírus, uma doença viral grave transmitida aos humanos por roedores infectados. Já o ator morreu de insuficiência cardíaca. Os dois foram encontrados mortos em casa, no Novo México, no dia 26 de fevereiro. Um dos três cães do casal, também foi encontrado morto e a causa seria fome e desidratação.

Na última sexta-feira (21), o departamento de polícia de Santa Fé revelou, vídeos das câmeras corporais dos agentes envolvidos na investigação. Nas imagens, os policiais aparecem conversando com uma das filhas de Hackman, Elizabeth, que falava sobre os cachorros. Ela pediu aos policiais que cremassem o animal e que as cinzas fossem enterradas junto com a do pai.