Ficar em casa com os filhos é mais estressante do que trabalhar fora de casa, revela pesquisa
Apesar dos desafios, 42% afirmaram que a paternidade/maternidade foi sua primeira experiência de amor incondicional.
Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 09:21
É fato que para criar e educar um filho é necessário dedicação, atenção, paciência e muito tempo disponível. Os pais precisam dividir suas horas diárias entre levar a criança para escola, atividades extras, médico e preparar o jantar, além de terem que trabalhar e realizar outras atividades pessoais.
Uma pesquisa feita pela Aveeno Baby com 1.500 pais no Reino Unido, revelou que 31% deles consideram que cuidar de um filho em casa é mais estressante e desafiador do que trabalhar fora de casa em tempo integral.
Seguindo a outra porcentagem da pesquisa, 45% das mães recorreram à orientação de suas próprias mães (as avós) para criar um bebê. Além disso, as redes sociais foram citadas como uma fonte de pressão, com 71% dos entrevistados sentindo que aumentam a competitividade na criação dos filhos.
Entre as principais preocupações dos pais estão o desenvolvimento da criança (27%), a alimentação (22%) e o sono (9%). Apesar dos desafios, 42% afirmaram que a paternidade foi sua primeira experiência de amor incondicional.
Cansaço físico e mental
Outro estudo desenvolvido e conduzido pela Universidade Católica de Lovanio, na Bélgica, aponta que o desgaste físico e emocional atinge um a cada 10 pais. A pesquisa, publicada na última edição da revista científica "Frontiers in Psycology", verificou cerca de 2 mil familiares.
Os resultados mostraram que 13% dos entrevistados sofriam todos os sintomas típicos do esgotamento, ou burnout parental, com abatimento, incompetência e cansaço, sendo que a porcentagem varia de 12,9% para as mães e 11,6% para os pais.
A Síndrome de Burnout ocorre devido tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho desgastantes. O termo "burnout" resultou da junção de burn [queima] e out [exterior], traduzido do inglês, caracterizando um tipo de estresse ocupacional, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço.
Para os autores da pesquisa, o problema surgiu com uma transformação do papel do progenitor a partir da década de 1990 na Europa. Dessa forma, os pais passar dedicar-se cada vez mais os filhos.
Com informações do Lavras 24 horas e do MinhaVida.com
