Publicado em 3 de outubro de 2024 às 18:23
Aproximadamente 28 médicos atuantes no Líbano foram mortos nas últimas 24 horas, onde Israel lançou ataques aéreos e enviou tropas para combater o Hezbollah durante um conflito cada vez maior. A informação é do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, nesta quinta-feira, 3.
Por conta das restrições de voo, o diretor acrescentou que a agência de saúde global não será capaz de entregar uma grande remessa planejada de suprimentos médicos e de trauma para o país nesta sexta-feira, 4.
"Muitos profissionais de saúde não estão se apresentando ao serviço e fugiram das áreas onde trabalham devido aos bombardeios", afirmou o diretor em entrevista coletiva online, pedindo mais proteção para esses profissionais. "Isso está limitando severamente o fornecimento de gerenciamento de traumas em massa e a continuidade dos serviços de saúde", disse.
O representante da OMS no Líbano, o médico Abdinasir Abubakar, informou, na entrevista coletiva, que todos os profissionais de saúde mortos estavam em serviço, ajudando com os feridos.