Mais de 20 médicos são mortos no Líbano, diz OMS

Quase 2.000 pessoas foram mortas, incluindo 127 crianças, e 9.384 ficaram feridas desde o início dos ataques israelenses ao Líbano no ano passado, segundo o Ministério da Saúde do país.

Publicado em 3 de outubro de 2024 às 18:23

Conflito no Oriente Médio já dura quase 1 ano
Conflito no Oriente Médio já dura quase 1 ano Crédito: Reprodução

Aproximadamente 28 médicos atuantes no Líbano foram mortos nas últimas 24 horas, onde Israel lançou ataques aéreos e enviou tropas para combater o Hezbollah durante um conflito cada vez maior. A informação é do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, nesta quinta-feira, 3.

Por conta das restrições de voo, o diretor acrescentou que a agência de saúde global não será capaz de entregar uma grande remessa planejada de suprimentos médicos e de trauma para o país nesta sexta-feira, 4. 

"Muitos profissionais de saúde não estão se apresentando ao serviço e fugiram das áreas onde trabalham devido aos bombardeios", afirmou o diretor em entrevista coletiva online, pedindo mais proteção para esses profissionais. "Isso está limitando severamente o fornecimento de gerenciamento de traumas em massa e a continuidade dos serviços de saúde", disse.

O representante da OMS no Líbano, o médico Abdinasir Abubakar, informou, na entrevista coletiva, que todos os profissionais de saúde mortos estavam em serviço, ajudando com os feridos.