Publicado em 2 de novembro de 2024 às 20:04
O ex-presidente e candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, voltou a acusar o governo Joe Biden de fraude nos dados de emprego no país sem apresentar provas. "Eles criaram empregos falsos e ajustaram no mês passado e criaram outros 112 mil empregos falsos. Eles queriam entrar na eleição com uma imagem decente e um denunciante nos falou sobre a manipulação dos dados de emprego", acusou Trump, em comício em Gastonia, Carolina do Norte, ameaçando Biden a 20 anos de prisão
Trump citou os dados do payroll de outubro, divulgados ontem pelo Departamento do Trabalho do país, que mostraram a criação de 12 mil empregos em outubro, e sugeriu que os dados tenham sido fraudados. "Ontem foi anunciado que a economia dos Estados Unidos criou 12 mil empregos, um dos piores relatórios de empregos de todos os tempos. É a ruína do nosso país. Perdemos quase 100 mil empregos na indústria.
Mesmo os 12 mil de outubro provavelmente são um número falso, provavelmente entramos em números negativos (de geração de emprego)", disse Trump. Ele não apresentou nenhuma evidência que comprove a denúncia de irregularidade nas estatísticas oficiais do governo.
O ex-presidente repetiu seu lema de campanha de que vai tornar a "América grande de novo" e acusou a adversária Kamala Harris de destruir São Francisco, onde ela foi procuradora-geral da cidade "Não vamos deixá-la fazer isso com os Estados Unidos. Se minha oponente soubesse como consertar a economia, já teria consertado nos quatro anos que está lá", criticou, afirmando que o país está no início de uma crise semelhante à de 1929.
Ele também acusou Kamala de querer aumentar impostos. "Eu vou cortar maciçamente os impostos para trabalhadores e pequenas empresas", disse. Trump também reclamou das acusações de que ele é uma ameaça à democracia. "É isso que ela está dizendo", afirmou. O ex-presidente comentou ainda sobre as políticas contra imigração ilegal e prometeu restaurar as fronteiras.