Publicado em 10 de outubro de 2024 às 12:33
Apesar de ter perdido força após avanço pelo continente, o furacão Milton foi intenso o suficiente para deixar um rastro de destruição na Flórida, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira, 10. A tempestade causou mortes, inundações e explosões, além de destruir estruturas e deixar milhões de imóveis sem energia.
O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) enquadrou o furacão na categoria um – a menos grave na escala de intensidade de furacões – na manhã desta quinta. Enquanto estava no oceano, na última segunda-feira, 7, a tempestade escalou da categoria dois para a cinco (a mais grave) em questão de horas.
O furacão Milton devastou a Flórida, após o estado ter enfrentado o Furacão Helene no fim de setembro. Além das mais de 200 mortes, o Helene removeu barreiras de areia e vegetação que poderiam ter segurado o avanço do Milton.
Furacão Milton atravessou a Flórida, destruindo o que estivesse em seu caminho. Antes de tocar o solo da Flórida, o furacão Milton já tinha provocado 19 tornados e 116 alertas de tornado, um recorde para um único dia. Após tocar o solo como um furacão de categoria três, Milton perdeu força rapidamente e se transformou numa tempestade tropical.
Confira abaixo outros destaques sobre o furacão:
- As mortes por conta do furacão registradas até a publicação desta reportagem, “algumas”, disse um delegado a uma emissora local, tinham ocorrido em uma comunidade de idosos.
- Ventos provocados pelo furacão chegaram a 193 km/h no oeste do estado (até arrancaram o teto de um estádio em Tampa).
- Quase 7,3 milhões de moradores, espalhados em 15 condados do estado, foram instados a evacuar a região (foi a maior evacuação nos últimos oito anos).
- Mais de três milhões de imóveis (casas e empresas) ficaram sem energia. A maioria nas regiões central e leste da Flórida.
- A região de Orlando foi atingida por três inundações rápidas.