Comitê judiciário dos EUA revela novos documentos sobre decisões do ministro Moraes e STF

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O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou, na terça-feira, 7, novos documentos que expõem decisões do ministro Alexandre de Moraes e do Supremo Tribunal Federal (STF).

As medidas judiciais foram direcionadas a várias plataformas, incluindo X, Rumble, YouTube e Instagram. Os novos documentos revelam uma ordem expedida em abril de 2024 à rede social X, de propriedade do empresário Elon Musk, que incluiu nove documentos reivindicando o cumprimento por parte do Rumble.

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Essas medidas determinaram que as plataformas removessem ou suspendessem perfis populares em um prazo curto de apenas duas horas. Caso não fossem acatadas, as big techs enfrentariam multas diárias de R$ 100 mil.

Decisões judiciais, até então confidenciais, contra a plataforma de vídeo Rumble, visaram especialmente o influenciador e produtor de conteúdo Bruno Aiub, mais conhecido como Monark. Essas ordens judiciais também envolveram contas do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), do senador Alan Rick (União Brasil-AC) e do jornalista Rodrigo Constantino em outras plataformas, incluindo Instagram, YouTube e X.

Segundo o comitê americano, em uma das determinações, Alexandre de Moraes ordenou a suspensão das garantias individuais de Monark devido à publicação no Rumble. Na ocasião, o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) fazia questionamentos e afirmações sobre a confiabilidade das urnas.

Ao justificar o bloqueio das contas, Moraes afirmou: “Em face das circunstâncias apontadas, é imprescindível a realização de diligências, inclusive com o afastamento excepcional de garantias individuais que não podem ser utilizadas como um verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas”.

O ministro também aplicou uma medida cautelar contra Monark, proibindo “publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news) objeto da presente decisão”. A multa diária em caso de desobediência seria de R$ 10 mil. No total, o Congresso americano expôs 86 novas páginas de documentos relacionados ao Judiciário brasileiro.

Com informações do Conexão Política

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