A situação de emergência causada pelas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul motivou um apelo da Defesa Civil por doações destinadas às pessoas afetadas. Até a noite deste sábado, 4, o número de vítimas fatais chegou a 55 e cerca de 350 mil indivíduos estão sem energia elétrica.
Entre os itens requisitados pela Defesa Civil, estão:
- Colchões (novos ou em boas condições)
- Roupas de cama
- Cobertores
- Água potável
- Ração para animais
- Cestas básicas fechadas
O ponto de coleta para as doações está localizado na Central Logística da Defesa Civil, situada na Avenida Joaquim Porto Villanova, número 101, bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre.
Entretanto, certos itens não estão sendo aceitos, como roupas e calçados, medicamentos, móveis e utensílios domésticos.
Os estragos causados pelos temporais no Rio Grande do Sul são alarmantes. Além das vidas perdidas, há 74 pessoas desaparecidas e 107 feridas. A Defesa Civil registra mais de 82,5 mil desabrigados, sendo 13,3 mil em abrigos e 69,2 mil desalojados. Mais de 317 municípios do estado foram afetados, impactando mais de 510,5 mil pessoas.
Em Porto Alegre, o nível do Guaíba ultrapassou a cota de inundação, inundando ruas e avenidas. A rodoviária da cidade ficou completamente alagada, resultando no cancelamento de todas as viagens. O Aeroporto Salgado Filho também foi fechado devido ao volume significativo de chuvas.
As prisões do estado ficaram isoladas devido às enchentes, e mais de 1 mil detentos precisaram ser realocados para outras unidades.
O estado de calamidade foi decretado pelo governo, sendo reconhecido também pelo governo federal. Isso possibilita que o estado solicite recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária e reconstrução de infraestruturas.
A Força Nacional enviou 100 integrantes para auxiliar nas operações de resgate e salvamento. Entre eles, 60 são bombeiros, e serão disponibilizados também veículos e botes de resgate. A Polícia Rodoviária Federal mobilizou 75 agentes, incluindo especialistas em resgate, para ajudar nas operações de socorro às vítimas das enchentes.
Com informações do g1
