Publicado em 15 de junho de 2023 às 21:03
Na reunião ministerial desta quinta-feira, 15, que durou praticamente o dia inteiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertou com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para destravar 400 nomeações que foram enviadas aos ministérios e, por enquanto, não tiveram seus processos iniciados.>
Para Lula, esse é um dos motivos da insatisfação da base aliada com o Palácio do Planalto. >
Em discurso, o ministro Alexandre Padilha afirmou que o governo está vivendo uma contradição. Apesar de ser um governo político, capitaneado por 'dois craques', chamando Lula de Pelé e o vice-presidente Geraldo Alckmin de Tostão, o governo precisa reverter a percepção da base aliada no Congresso de que é 'avesso aos parlamentares'. >
Padilha reafirmou o que Lula tem cobrado de sua equipe. Segundo ele, os ministros precisam abrir espaço em suas agendas para receber deputados e senadores e convidar parlamentares a participar de agendas de viagens aos Estados. No caso das emendas parlamentares, o pedido também foi para continuar acelerando a liberação. >
Segundo o ministro da articulação política, há uma lista com cerca de 400 nomes que foram enviados aos ministérios, mas que até agora os processos nem começaram a ser feitos pelos ministros. Essa é a primeira etapa de uma nomeação, depois que o nome foi encaminhado pela Secretaria de Relações Institucionais a partir de pedidos dos aliados. >
Lula pediu ao líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), por ter a 'cabeça branca e ser o mais experiente do grupo na política', a relatar de forma 'franca' o que tem ouvido dos aliados. Considerado um dos petistas mais próximo do presidente, Jaques Wagner admitiu que os aliados de Lula estão muito insatisfeitos e irritados com o governo porque acordos não estão sendo cumpridos. >
Com informações do G1>