Jovens mortos em BMW: dono de oficina e funcionário são indiciados por mortes após inalação de monóxido de carbono

Duas pessoas foram indiciadas pelas mortes dos quatro jovens encontrados desacordados dentro de uma BMW em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, no dia 1º de janeiro de 2024. As vítimas morreram por asfixia após inalação de monóxido de carbono, segundo laudo pericial. Uma falha mecânica, após...

Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 09:14

Duas pessoas foram indiciadas pelas mortes dos quatro jovens encontrados desacordados dentro de uma BMW em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, no dia 1º de janeiro de 2024. As vítimas morreram por asfixia após inalação de monóxido de carbono, segundo laudo pericial. Uma falha mecânica, após customização no veículo em uma oficina de Goiás, levou o gás tóxico para dentro do carro, concluiu a Polícia Civil.

Segundo a investigação, o proprietário de uma oficina de Aparecida de Goiânia/GO, de 35 anos, e um funcionário, de 48 anos, vão responder por quatro homicídios culposos, quando não há a intenção de matar, por imperícia. O inquérito foi enviado ao Ministério Público e Poder Judiciário. Na decisão, a polícia cita que 'A investigação apontou que a peça que rompeu foi instalada em julho de 2023, e que o serviço foi realizado por um indivíduo sem qualquer formação técnica, e sob a supervisão e controle do proprietário do estabelecimento', informou.

O laudo pericial havia indicado, segundo a Polícia Civil, que o monóxido de carbono vazou através da ruptura de uma peça, denominada downpipe. O gás entrou na cabine do veículo por meio do ar condicionado. 'Os peritos concluíram que a peça, a qual foi instalada em substituição ao catalisador do veículo, foi produzida e montada de forma precária e divergente dos padrões de qualidade do fabricante', disse a polícia.

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