Reprodução/Redes Sociais
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Mais de 300 municípios do Rio Grande do Sul permanecem isolados após temporais

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Pelo quinto dia após fortes chuvas, cidades do Rio Grande do Sul continuam isoladas nesta segunda-feira, 6. A região onde está localizada Lajeado é uma das mais afetadas pelas tempestades que atingem o estado desde a semana passada. Além de Lajeado, municípios como Muçum, Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio seguem na mesma situação. As fortes tempestades registradas inviabilizaram rodovias e trechos que conectam as cidades. Um dos principais exemplos é o da BR-386, ponte que liga Lajeado a outras cidades, como Estrela e possibilita a conexão com a capital gaúcha, Porto Alegre.

A via foi tomada pela cheia do rio Taquari e o acesso ainda é restrito. No domingo, 5, a passagem de pedestres foi liberada, com um intervalo de 2 horas entre cada grupo. Para veículos, a previsão é de que seja permitida a passagem apenas para aqueles que transportem itens considerados essenciais. Além da ponte da BR-386, rodovias locais que estabelecem a conexão entre os municípios, como é o caso da ERS 130, permanecem com o quadro de bloqueio total. De acordo com o governo do estado, 41 rodovias federais estão com bloqueios totais.

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A falta de comunicação e restrições de acesso também afetam a capital Porto Alegre. No caso das operações aéreas, as principais companhias que operam no Brasil suspenderam seus voos de e para a cidade até sexta-feira, 10, e o aeroporto Salgado Filho teve suas atividades suspensas por tempo indeterminado. Já a rodoviária de Porto Alegre também interrompeu o funcionamento após ficar alagada pela cheia do Guaíba, que inundou o centro histórico da capital. Após o lago atingir um nível inédito, no ápice da maior enchente já registrada em Porto Alegre, jet skis e barcos estão sendo usados para resgates de pessoas ilhadas.

Guaíba na casa de 5,30 metros
O lago Guaíba chegou a atingir 5,31 metros no domingo, 5, níveis recordes na história de Porto Alegre. A marca anterior era de 4,76 metros, ocorrida em 1941. A prefeitura emitiu alerta para inundações catastróficas na capital. Segundo a prefeitura, são 60 vias totalmente bloqueadas em Porto Alegre, e 13 com bloqueios parciais. Diversas placas de carros que se perderam com os alagamentos foram recolhidas.

Resgates como prioridade
A principal preocupação das equipes de socorro é aproveitar a trégua nas chuvas para resgatar vítimas que ficaram isoladas por conta dos alagamentos que atingiram 341 municípios de um total de 497 no Rio Grande do Sul. O número de mortes no estado chegou a 78. Pelo menos 105 pessoas ainda estão desaparecidas. O volume das águas diminuiu na maior parte das cidades do interior. Em Lajeado, foi possível observar os estragos provocados pela cheia do Taquari, que praticamente consumiu a rodovia Governador Leonel de Moura Brizola (Br-386), que liga Lajeado ao município de Estrela.

O Comando Militar do Sul (CMS) informou que a previsão meteorológica é de uma janela de bom tempo em maior parte do Estado entre este domingo, 5, e a próxima terça-feira, 7, o que é considerado uma “boa notícia”. Um bebê e uma mulher grávida de gêmeos foram resgatados de helicóptero por militares da Marinha na manhã deste domingo, 5. Segundo militares em entrevista coletiva em Porto Alegre, deve haver chuvas nesta segunda, 6, apenas no extremo sul do Rio Grande do Sul.

Alertas permanecem
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, neste domingo, 5, um alerta de perigo potencial para tempestade no extremo sul do Rio Grande do Sul, em uma região que abarca cidades como Pelotas, Rio Grande, Bagé e Uruguaiana. O Inmet prevê chuvas de 20 a 30 mm/h na região, com o total de água acumulado em 24 horas podendo chegar a 50 mm. Ventos entre 40 e 60 km/h e quedas de granizo também devem ocorrer na área.

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