Médicos assassinados no RJ podem ter sido mortos por engano, diz polícia

A polícia que investiga o assassinato dos três médicos no Rio de Janeiro, afirmou nesta quinta-feira, 5, que nenhuma hipótese será descartada. Entre as suspeitas, a principal é a de que as vítimas foram mortas por engano. Um dos médicos continua internado em estado grave no hospital.

Fontes da polícia relataram que o alvo dos criminosos poderia ser o filho de um miliciano de Jacarepaguá, que se parecia com uma das vítimas, o médico Perseu Almeida. Essa linha de investigação trabalha com a hipótese de que o alvo dos criminosos seria, na verdade, Tailon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de um dos principais chefes da milícia que atua na Zona Oeste. O homem chegou a ser preso durante uma operação da polícia em 2020 e mora próximo ao quiosque onde o crime ocorreu.

No entanto, outras hipóteses, ainda não estão descartadas. O ministro da Justiça, Flávio Dino, sugeriu que os assassinato dos médicos pode ter relação com a atuação de dois parlamentares federais.

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que todas as hipóteses devem ser investigadas com muita cautela 'Será que tem a ver com a máfia das próteses? Será que tem a ver com outro tipo de crime ou atividade criminosa que existe no Brasil? Não se descarta nada, tem que investigar. Nossa posição do PSOL é isso: investigação profunda, colaboração da Polícia Federal e apuração séria e célere para averiguar tudo', afirmou.