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Nova Zelândia acusa China de ataque cibernético

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A Nova Zelândia disse ter levado à China preocupações sobre um possível envolvimento do governo chinês em um ataque cibernético ao parlamento neozelandês em 2021, descoberto pelos serviços de inteligência do país. O anúncio foi feito na segunda-feira, 25. Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros neozelandês, Winston Peters, disse que as “atividades cibernéticas maliciosas” foram “atribuídas a grupos patrocinados pelo governo chinês, que visam instituições democráticas na Nova Zelândia e no Reino Unido”.

Peters declarou que uma “interferência estrangeira desta natureza é inaceitável” e a Nova Zelândia instou a China a “abster-se de tal atividade no futuro” e citou ainda que “Conforme discutido durante a visita da semana passada do Ministro dos Negócios Estrangeiros (da China) Wang Yi à Nova Zelândia, os nossos dois países têm uma relação significativa e complexa. Cooperamos com a China em algumas áreas para benefício mútuo. Ao mesmo tempo, também temos sido consistentes e claros ao afirmar que falaremos abertamente sobre questões preocupantes”.

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Um porta-voz da Embaixada da China na Nova Zelândia disse à agência de notícias Reuters que o país rejeita as “acusações tão infundadas e irresponsáveis” feitas pela Nova Zelândia: “Nunca interferimos, nem iremos no futuro, interferir nos assuntos internos de outros países, incluindo a Nova Zelândia. Acusar a China de interferência estrangeira é bater na porta errada”, disse o porta-voz.

Segundo o governo local, o GCSB, departamento de segurança de comunicações da Nova Zelândia, detectou a conexão entre um grupo que seria patrocinado pelo Estado chinês, conhecido como APT40 (Advanced Persistent Threat 40), e atividades cibernéticas maliciosas que visavam aos serviços parlamentares neozelandeses e gabinetes parlamentares em 2021.

Conforme o departamento, o APT40 obteve acesso a informações importantes que permitem o funcionamento eficaz do governo da Nova Zelândia. O GCSB disse que, apesar do acesso, nada de natureza sensível ou estratégica foi removido do sistema. O órgão afirmou acreditar que o grupo havia removido informações de natureza mais técnica que teriam permitido atividades mais intrusivas.

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