PF desmonta plano '95% pronto' para resgate de líderes do PCC

Na última quarta-feira, 10, a Polícia Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a Operação Anjos da Guarda, com base em informações sobre um possível plano de resgate de líderes do PCC presos nas penitenciárias federais de Brasília e de Porto Velho. O desmantelo do plano de resgate conta com a...

Publicado em 11 de agosto de 2022 às 11:51

Na última quarta-feira, 10, a Polícia Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a Operação Anjos da Guarda, com base em informações sobre um possível plano de resgate de líderes do PCC presos nas penitenciárias federais de Brasília e de Porto Velho. O desmantelo do plano de resgate conta com a participação de 80 policiais federais, que estão cumprindo 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal; em duas cidades do Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas); e em três municípios paulistas (São Paulo, Santos e Presidente Prudente).

A PF destaca que o plano de resgate estava muito perto de ser efetivado e que a indicação se deu com base na captura de uma conversa de um dos presos, o Colorido, que dizia que o plano estava '95% pronto, faltando apenas a concretização da ação criminosa'. Além disso, o plano contava com uma rede de comunicação estabelecida com advogados, que extrapolavam suas atividades legais ao transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto o retorno de mensagens dos criminosos envolvidos no resgate.

Além da tentativa de resgate de presos como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola; Edmar dos Santos, conhecido como Quirino; Cláudio Barbará da Silva, o Barbará; Reinaldo Teixeira dos Santos; Valdeci Alves dos Santos, o Colorido; e Esdras Augusto do Nascimento Júnior., o grupo também pretendia implementar outras ações, como o sequestro de autoridades, na tentativa de viabilizar a soltura de criminosos.

'Para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato', informaram os investigadores.

Com informações da Agência Brasil